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    02-12-2022
    Pesquisador da Universidade Estadual de Maringá desenvolve um projeto cujo principal objetivo é mostrar a aplicabilidade de Aços de Alta Resistência (AAR) microligados de Nióbio (Nb), ao invés do aço carbono, na construção civil. Ele foi contemplado com uma bolsa do CNPq.

    O Brasil conserva grande parte das reservas de nióbio do mundo. Conhecido pelo alto grau de resistência à corrosão, o metal vem sendo muito usado na construção civil, potencializando ligas de aço e ferro. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o professor Carlos Humberto Martins, do Departamento de Engenharia Civil, desenvolve um projeto que pode ter entre seus benefícios fomentar o consumo de nióbio na país, na construção civil, e favorecer o desenvolvimento de soluções inovadoras que impactem positivamente a indústria e o meio ambiente.

    A proposta é mostrar a aplicabilidade de Aços de Alta Resistência (AAR) microligados de Nióbio (Nb), ao invés do aço carbono, na construção civil em perfis alveolares com aberturas circulares e senoidais (curva matemática que descreve uma oscilação repetitiva suave, que se configura como uma onda contínua.

    “Atualmente, o nióbio está presente em viadutos, pontes, em projetos arquitetônicos e muito mais. Assim, a disseminação da utilização de ligas de ferro e nióbio na construção civil possui um grande potencial de inovação para esse setor”, afirma Martins.

    “A proposta é fomentar o consumo de nióbio por meio das ligas de aço estrutural no mercado interno brasileiro, difundindo tais materiais na construção civil e, consequentemente, fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras com impactos positivos na indústria brasileira e ao mesmo tempo reduzir ou mitigar riscos e impactos ambientais”, acrescenta.

    Sob o título “Perfis alveolares de aço de alta resistência (Fe-Nb) em estruturas mistas de aço e concreto de alto desempenho para obras de infraestrutura”, o projeto foi um dos três aprovados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), na Linha 3: Diversificação dos usos e aplicações das ligas de Fe-Nb em materiais de alto desempenho para os setores de transporte, petróleo e gás, aços estruturais na construção civil, aços inoxidáveis, entre outros. Clique AQUI para ver o resultado da chamada.

    O projeto recebeu R$ 1.138.000,00 para aquisição de equipamentos de laboratório, material de consumo e pagamento de bolsas de desenvolvimento tecnológico e industrial.

    O estudo tem parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Mackenzie e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG. Há ainda duas empresas parcerias: Gerdau e a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração). Esta última é considerada a maior produtora mundial de nióbio.

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    01-12-2022
    A cerimônia de premiação foi na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, como parte da programação do Paraná Faz Ciência 2022, evento que integra a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2022).

    O Governo do Estado anunciou na quarta-feira (30) os dez vencedores do 35° Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, uma das principais iniciativas do Brasil de valorização e incentivo à produção científica. A cerimônia de premiação foi na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, como parte da programação do Paraná Faz Ciência 2022, evento que integra a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2022).

    Promovido anualmente pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o prêmio contempla duas áreas do conhecimento em cada edição. Soma mais de R$ 180 mil, com valor líquido individual que varia de R$ 9,8 mil a R$ 29,4 mil, de acordo com a categoria. Os trabalhos são avaliados por uma comissão julgadora composta por profissionais e pesquisadores de outros estados, considerados referência nas respectivas áreas de atuação.

    Concorreram trabalhos de Ciências da Saúde e Ciências Exatas e da Terra, submetidos por professores, estudantes, inventores independentes e jornalistas. Ao todo, foram 73 inscrições homologadas, com projetos de pesquisa, extensão e inovação, além de reportagens pautadas no desenvolvimento científico e tecnológico. Em mais de três décadas, 156 pesquisadores e profissionais da imprensa foram agraciados com essa premiação.

    O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a relevância da pesquisa científica para as demandas sociais. “É um reconhecimento da excelente produção científica empreendida pelos pesquisadores paranaenses, e também um estímulo para que nossos cientistas possam aprimorar soluções inovadoras para atender demandas regionais inseridas na realidade local e contribuir para o desenvolvimento tecnológico”, afirmou.

    A solenidade reuniu reitores, vice-reitores, pró-reitores e outros gestores das instituições públicas de ensino superior do Paraná, estaduais e federais, além de representantes de instituições parceiras como a Superintendência Geral de Inovação do Paraná (SGI), a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).

    PESQUISADOR – Os professores Celso Vataru Nakamura e Jesui Vergílio Visentainer, ambos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conquistaram o prêmio na categoria Pesquisador, nas áreas de Ciências da Saúde e Ciências Exatas e da Terra, respectivamente. O primeiro concorreu com uma pesquisa relacionada à aplicação de nanotecnologia no tratamento da Leishmaniose, doença infecciosa que causa úlceras na pele e mucosas; e o segundo com um estudo sobre a composição nutricional do leite humano.

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    exame
    30-11-2022
    Ação integra as atividades do Dia Mundial de Combate à Aids, em 1º de dezembro, e acontece no câmpus-sede, a partir das 11h. O evento, que é destinado à comunidade universitária, contará com a presença do reitor Leandro Vanalli e da vice-reitora Gisele Mendes.

    Para marcar o Dia Mundial de Combate à Aids, em 1º de dezembro, e com a finalidade de conscientizar sobre a prevenção e a importância de realizar o diagnóstico antecipado do HIV, a equipe do Ambulatório Médico e de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (AMB/UEM) vai distribuir, gratuitamente, autoteste de HIV e preservativos (femininos e masculinos). A ação será nesta quinta-feira, às 11h, no Bloco 6 do câmpus-sede da UEM.

    O evento, que é destinado à comunidade universitária, contará com a presença do reitor Leandro Vanalli e da vice-reitora Gisele Mendes.

    De acordo com o coordenador do ambulatório da UEM, Sérgio Ricardo Silva, os casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), o que inclui HIV e sífilis, vêm aumentando, principalmente na Zona 7, região onde está instalada a UEM – daí a importância de ações preventivas. Os dados são do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), setor da Secretaria Municipal de Saúde responsável pelas ações de promoção, prevenção e diagnóstico das infecções sexualmente transmissíveis.

    De acordo Silva, serão dispostos os testes para HIV em locais de fácil acesso no bloco, assim as pessoas não precisam ser identificadas. O autoteste é muito prático e fácil de fazer. Basta acionar o QR Code estampado na caixa para obter as explicações necessárias e seguir o protocolo.

    Caso o teste dê positivo, a orientação é buscar o atendimento no CTA, localizado na Rua Tabaetê, esquina com a Rua Assunção, ou ligar para (44) 3293-8330.

    Para entrar em contato com o Ambulatório Médico e de Enfermagem da UEM o fone é (44) 3011-4266.

    paranafazciencia2022
    29-11-2022
    No Estado, a iniciativa consiste em uma série de bate-papos online com especialistas de diferentes áreas e instituições de ensino superior do Brasil e de outros países. A solenidade de anúncio e entrega do 35º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia irá compor a programação do Paraná Faz Ciência.

    O Governo do Estado promove a partir desta terça-feira (29) o Paraná Faz Ciência 2022, evento que integra a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2022), no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). No Paraná, a iniciativa consiste em uma série de bate-papos online com especialistas de diferentes áreas e instituições de ensino superior do Brasil e de outros países. A programação segue até quinta-feira (1º), com a publicação de dois vídeos diários.

    Nesta terça, às 9h45, será transmitida a abertura do evento em tempo real, pelo canal no YouTube da Universidade Virtual do Paraná (UVPR). Na ocasião, será lançada uma plataforma com informações e notícias sobre o cenário científico, tecnológico e de inovação paranaense. O espaço virtual foi idealizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

    O Paraná Faz Ciência tem como objetivo mobilizar a sociedade, principalmente os jovens, em torno de temas e atividades que valorizem a inovação e a produção científica e tecnológica. O conteúdo produzido reforça a importância da ciência, tecnologia e inovação, sem perder e vista o papel das universidades para o desenvolvimento socioeconômico sustentável em nível local e regional.

    O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca a pesquisa científica produzia no Paraná. “Seguimos avançando com perspectivas de uma ciência cada vez mais engajada no desafio de fazer com que a pesquisa produzida pelas instituições paranaenses seja voltada às soluções para a população e aplicada na resolução de gargalos nos segmentos que demandam a atuação dos nossos ativos tecnológicos”, afirma.

    Para ele, a ciência contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, com impacto em diversas áreas, como saúde, meio ambiente, sustentabilidade e, até mesmo, no campo do desenvolvimento econômico e social.

    Além da UEM e UVPR, o evento conta com a parceria da Fundação Araucária e da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), além do apoio das universidades estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG), Oeste do Paraná (Unioeste), Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

    CONTEÚDO – No primeiro dia (14h e 16h) os conteúdos irão abordar os ciclos de vida de tecnologias em diferentes sociedades e momentos da história e o papel dos museus de ciências naturais na popularização da ciência. Os bate-papos serão com os seguintes professores: Jorge Kulemeyer, da Universidade Nacional da Patagônia Austral (UNPA); Antônio Liccardo, da UEPG; e Anelize Bahniuk Rumbelsperger, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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    19-11-2022
    Dos pesquisadores agraciados, 7 são novos bolsistas e 35 tiveram as bolsas renovadas. Os valores mensais das bolsas ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 1,5 mil.

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) teve 42 pesquisadores contemplados com bolsas de produtividade de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de acordo com o resultado preliminar divulgado pelo órgão no dia 11 deste mês. Dos pesquisadores agraciados, 7 são novos bolsistas e 35 tiveram as bolsas renovadas. Além disso, 7 ascenderam de nível.

    O total de recursos a serem destinados para a UEM é de, aproximadamente, R$ 3,2 milhões, dos quais parte será aplicada em despesas relacionadas à execução dos 42 projetos selecionados pelo CNPq.

    Os valores mensais das bolsas ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 1,5 mil, de acordo com as categorias e níveis de enquadramento dos pesquisadores, com duração que varia de 36 a 60 meses. Para as bolsas de nível 1A a 1D, os pesquisadores também têm o adicional de taxa de bancada que varia de R$ 1,3 mil a R$ 1,0 mil.

    O diretor de pós-graduação da UEM, Carlos Humberto Martins, comenta que as bolsas de produtividade valorizam os pesquisadores que possuam produção científica de destaque em suas respectivas áreas, considerando o rigor e o método científico, entre outros princípios essenciais para a produção do conhecimento

    “É extremamente gratificante para um pesquisador ter um projeto aprovado com concessão de bolsa de produtividade em pesquisa ou desenvolvimento tecnológico do CNPq. Vejo este resultado como um reconhecimento de todo um trabalho realizado, mostrando mais uma vez a qualidade da pesquisa desenvolvida na UEM”, afirma Martins.

    De acordo com o diretor de pós-graduação, a UEM conta, hoje, com 153 bolsistas de produtividade em pesquisa.

    CLASSIFICAÇÃO – Os classificados são enquadrados, de acordo com avaliação de requisitos, em duas categorias: PQ-1 (oito anos, no mínimo, de doutorado por ocasião da implementação da bolsa) e PQ-2 (três anos, no mínimo, de doutorado por ocasião da implementação da bolsa). Os pesquisadores considerados PQ-1 são enquadrados nos níveis A, B, C e D, sendo o A reservado aos candidatos com excelência continuada na produção científica, formação de recursos humanos e liderança de grupos consolidados de pesquisa.

    Além das bolsas de produtividade de pesquisa, a UEM também foi contemplada com bolsas de produtividade em desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora. Porém, o total ainda não pode ser quantificado porque no resultado preliminar não consta a instituição do bolsista.

    Clique AQUI para conferir o resultado da bolsa produtividade.

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