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Novo curso foi aprovado pela Capes no final de 2023; Universidade passa a ter 35 programas de doutorado

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) passará a ofertar o primeiro doutorado em Bioestatística de toda a América Latina. O novo programa foi aprovado no final de 2023 pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

O curso integrará o Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE), lotado no Departamento de Estatística (DES) da UEM, que oferta o mestrado na área desde 2013. Validado pela Capes com nota 4, em escore que vai até 7, o novo doutorado pode iniciar os trabalhos já em 2024.

A proposta de criação do doutorado havia sido encaminhada à Capes em 2022, sendo, inicialmente, recusada. A Universidade solicitou uma reconsideração e, em nova avaliação, o curso foi aprovado. Com a adição ao PBE, a UEM passará a ofertar um total de 91 cursos de pós-graduação stricto sensu. São 56 mestrados - 44 acadêmicos e 12 profissionais - e 35 doutorados - 34 acadêmicos e um profissional.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) da Universidade, Mauro Ravagnani, os números são expressivos. “Nenhuma instituição na nossa região de abrangência possui 35 cursos de doutorado. Essa aprovação é importante para a UEM, que se consolida como uma universidade que verticaliza o ensino. A formação de doutores é o ponto mais alto de uma universidade, uma vez que o doutorado é o título máximo que pode ser obtido”, afirmou.

Ainda conforme o pró-reitor, a expectativa da UEM para 2024 é a aprovação, junto à Capes, de três novos programas de doutorado acadêmico e mais dois doutorados profissionais. “Dessa forma, chegaremos ao final do ano de 2024 com 40 cursos de doutorado. É uma grande façanha para uma universidade estadual localizada no interior do Estado”, projetou.