18-12-2022
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Campus de Umuarama – fechou parceria na última sexta-feira (16) com a Agropecuária Estrela da Manhã (AEM). O acordo marca o início do projeto de pesquisa visando à validação de um biofertilizando orgânico e vegano. O projeto tem prazo para ser concluído em 24 meses.
Segundo a professora Cristiane Mengue Feniman Moritz, do departamento de Tecnologia e coordenadora do grupo de pesquisa de Aplicações Tecnológicas de Produto Naturais da UEM, o projeto de pesquisa, em parceria com a AEM, vai estudar se o biofertilizante sólido tem como característica a indicação de utilização como substrato natural e orgânico para a produção de mudas vegetais.
O PRODUTO
O administrador da AEM, Mauricio Garcia, explicou que o produto em estudo surgiu do material vegetal residual da extração dos óleos essenciais. Por ser um material de alta qualidade, e não havia uma finalidade nobre, mostrou-se a necessidade de dar uma finalidade que agregasse a outras culturas. “Desenvolvemos a ideia de criar um biofertilizante, orgânico e vegano, pois não teremos nada de origem animal nele”, explicou.
Do ponto de vista da Agronomia, o professor Júlio César Guerreiro, do departamento de Ciências Agrárias e coordenador adjunto do curso de Agronomia da UEM, enfatizou que a utilização da massa residual é interessante, pois já vem de um processo da cultura orgânica, e por seguir tais ideais é um produto que tem procura no mercado. “Dentro da Agronomia vamos testar esse produto, medir crescimento e desenvolvimento das plantas, como também a parte fitossanitária. Desta forma, identificar sua eficácia”, ressaltou.
Jornal Ilustrado - UEM pesquisa no Campus de Umuarama biofertilizante orgânico e vegano
PESQUISA PIONEIRA
Ainda segundo a professora Cristiane, o acordo de parceria entre a UEM e a AEM está sendo considerado pioneiro pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). “Será um incentivo para outras oportunidades de parcerias da UEM com empresas privadas, buscando a realização de projetos de pesquisa para atender as demandas de inovação da iniciativa privada”, noticiou.
DESENVOLVIMENTO DE RENDA
Na composição do biofertilizante são agregados produtos vegetais de demais produtores rurais da região de Querência do Norte, explicou Mauricio Garcia. Assim o subproduto que não é utilizado ou é descartado pelo pequeno produtor pode ser incorporado no fertilizando. A ideia da empresa é fazer uma parceria e agregar qualidade ao biofertilizante. “Querência do Norte é produtora do arroz e a palha de arroz se torna um problema para o produtor. No trabalho de pesquisa será identificado se a palha de arroz agrega na formulação. A partir daí fecharia aliança com esses pequenos produtores”, explicou Garcia.
REITORIA
Estiveram presentes na assinatura de acordo o reitor da UEM, o professor Leandro Vanalli e o diretor do Campus Regional da UEM Umuarama, Olindo Savi. Ambos os professores enfatizaram a importância da pesquisa para o desenvolvimento dos acadêmicos, professores e principalmente do retorno dos estudos para a comunidade.
“Pesquisa e Desenvolvimento são essenciais para sociedade, seja no setor humano ou social e consequentemente econômico. A UEM como instituição pública e de transferência de conhecimento para a população, faz pesquisa e essas pesquisas estão ligadas a o que a sociedade precisa. Desenvolvimento de produtos com fundamentação cientifica só trazem desenvolvimento para nossa sociedade. Sempre privamos pela pesquisa de impacto social, pois a UEM serve a sociedade”, enfatizou o reitor Leandro Vanalli.
A EMPRESA
A AEM é uma indústria de óleos essenciais e hidrolatos em Querência do Norte, que produz e processa plantas aromáticas em campo agrícola próprio com certificação orgânica. Atualmente a produção da AEM tem capacidade de processar 30 toneladas de massa vegetal úmida por dia. Os óleos essenciais são o principal produto gerado para vários segmentos industriais brasileiros e de exportação, como fabricantes de produtos de limpeza, de cosméticos, de aromaterapia, de produtos veterinários, agrícolas, sanitizantes e outros.
Segundo a professora Cristiane Mengue Feniman Moritz, do departamento de Tecnologia e coordenadora do grupo de pesquisa de Aplicações Tecnológicas de Produto Naturais da UEM, o projeto de pesquisa, em parceria com a AEM, vai estudar se o biofertilizante sólido tem como característica a indicação de utilização como substrato natural e orgânico para a produção de mudas vegetais.
O PRODUTO
O administrador da AEM, Mauricio Garcia, explicou que o produto em estudo surgiu do material vegetal residual da extração dos óleos essenciais. Por ser um material de alta qualidade, e não havia uma finalidade nobre, mostrou-se a necessidade de dar uma finalidade que agregasse a outras culturas. “Desenvolvemos a ideia de criar um biofertilizante, orgânico e vegano, pois não teremos nada de origem animal nele”, explicou.
Do ponto de vista da Agronomia, o professor Júlio César Guerreiro, do departamento de Ciências Agrárias e coordenador adjunto do curso de Agronomia da UEM, enfatizou que a utilização da massa residual é interessante, pois já vem de um processo da cultura orgânica, e por seguir tais ideais é um produto que tem procura no mercado. “Dentro da Agronomia vamos testar esse produto, medir crescimento e desenvolvimento das plantas, como também a parte fitossanitária. Desta forma, identificar sua eficácia”, ressaltou.
Jornal Ilustrado - UEM pesquisa no Campus de Umuarama biofertilizante orgânico e vegano
PESQUISA PIONEIRA
Ainda segundo a professora Cristiane, o acordo de parceria entre a UEM e a AEM está sendo considerado pioneiro pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). “Será um incentivo para outras oportunidades de parcerias da UEM com empresas privadas, buscando a realização de projetos de pesquisa para atender as demandas de inovação da iniciativa privada”, noticiou.
DESENVOLVIMENTO DE RENDA
Na composição do biofertilizante são agregados produtos vegetais de demais produtores rurais da região de Querência do Norte, explicou Mauricio Garcia. Assim o subproduto que não é utilizado ou é descartado pelo pequeno produtor pode ser incorporado no fertilizando. A ideia da empresa é fazer uma parceria e agregar qualidade ao biofertilizante. “Querência do Norte é produtora do arroz e a palha de arroz se torna um problema para o produtor. No trabalho de pesquisa será identificado se a palha de arroz agrega na formulação. A partir daí fecharia aliança com esses pequenos produtores”, explicou Garcia.
REITORIA
Estiveram presentes na assinatura de acordo o reitor da UEM, o professor Leandro Vanalli e o diretor do Campus Regional da UEM Umuarama, Olindo Savi. Ambos os professores enfatizaram a importância da pesquisa para o desenvolvimento dos acadêmicos, professores e principalmente do retorno dos estudos para a comunidade.
“Pesquisa e Desenvolvimento são essenciais para sociedade, seja no setor humano ou social e consequentemente econômico. A UEM como instituição pública e de transferência de conhecimento para a população, faz pesquisa e essas pesquisas estão ligadas a o que a sociedade precisa. Desenvolvimento de produtos com fundamentação cientifica só trazem desenvolvimento para nossa sociedade. Sempre privamos pela pesquisa de impacto social, pois a UEM serve a sociedade”, enfatizou o reitor Leandro Vanalli.
A EMPRESA
A AEM é uma indústria de óleos essenciais e hidrolatos em Querência do Norte, que produz e processa plantas aromáticas em campo agrícola próprio com certificação orgânica. Atualmente a produção da AEM tem capacidade de processar 30 toneladas de massa vegetal úmida por dia. Os óleos essenciais são o principal produto gerado para vários segmentos industriais brasileiros e de exportação, como fabricantes de produtos de limpeza, de cosméticos, de aromaterapia, de produtos veterinários, agrícolas, sanitizantes e outros.