Parceria UEM Sindvest 02 1Programa vai envolver alunos, egressos e docentes de quatro cursos de três câmpus e empresários do setor

Galeria de Imagens

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está preparando um projeto de desenvolvimento científico e tecnológico em parceria com empresas do setor têxtil e do vestuário de Maringá e região. A proposta deve envolver alunos, egressos e professores dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Têxtil, Design e Moda, de três campus da Universidade (Cianorte, Goioerê e Maringá) e indústrias do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá e Região (Sindvest). O objetivo das duas partes é o mesmo: formar profissionais mais qualificados com a realidade do mercado da região. 

A primeira reunião entre os coordenadores dos cursos e empresários da diretoria do Sindvest foi realizada, na semana passada, nas dependências da indústria Alto Giro, do grupo Recco, uma das maiores empresas de confecção de roupas fitness do País. A finalidade do encontro foi ouvir as demandas e sugestões dos empresários para que os cursos da UEM estejam alinhados com as necessidades específicas do setor fabril. 

"Discutimos temas cruciais do setor, como engenharia de produtos, produção e os estágios iniciais da engenharia têxtil para termos matéria-prima de qualidade. Estas áreas são vitais para nossa parceria, pois atendem às nossas necessidades diárias. A UEM, uma instituição de renome educacional, está prestes a embarcar em um novo projeto de parceria conosco, reafirmando os fundamentos essenciais para a indústria da confecção. Os coordenadores dos cursos estão totalmente sintonizados com as necessidades de nosso setor e acredito que essa cooperação resultará em uma força de trabalho qualificada, enriquecendo nosso dia a dia e promovendo conquistas significativas para nossa indústria nos próximos anos”, comemora o presidente do Sindvest, Wilson Soares Ribeiro Júnior. 

Segundo Ribeiro, a sinergia da UEM e Sindvest é oportuna para a região de Maringá, já que 34% dos CNPJs da região Norte do Paraná com Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) de indústrias de confecção são da área de atuação do sindicato. “Por isso a importância da parceria na formação de profissionais que venham atender este mercado de trabalho.” 

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, acredita que a cooperação será benéfica para ambas as partes. “É sensacional a ideia de construir um espaço de desenvolvimento de pesquisas, de processos, de novas metodologias de análises e de prestação de serviços para o setor produtivo têxtil da região, envolvendo as competências dos quatro cursos da UEM, relacionados diretamente ao setor. Ainda mais quando a estratégia de realizar esta tarefa é de forma conjunta, unindo academia e empresários.” 

Na opinião do diretor adjunto do Centro de Tecnologia (CTC/UEM), Edwin Vladimir Cardoza Galdamez, a UEM, por intermédio dos cursos de graduação e pós, está preparada e consolidada para atender às demandas do segmento, tanto através da prestação de serviços das empresas juniores, no desenvolvimento de pesquisas, produtos, projetos e soluções para o setor, como para disponibilizar alunos para o campo de estágios nas indústrias. 

Para o diretor do câmpus de Goioerê, professor Washington Luiz Félix Santos, esta iniciativa aproximará o setor produtivo da academia, e proporcionará um vínculo que dará grande contribuição para o desenvolvimento do setor produtivo, dando competitividade às empresas, a partir da melhoria da qualidade dos produtos e dos processos. “Por outro lado, contribuirá para o direcionamento do trabalho dos nossos pesquisadores para a Inovação Tecnológica no setor têxtil e para o aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos, proporcionando melhor formação para os nossos estudantes e, garantindo que os egressos destes cursos cheguem ao mercado de trabalho melhor preparados para atender as demandas do setor”. 

“Temos inúmeras demandas e dificuldades que precisam do suporte da universidade. Esperamos construir a partir de agora um espaço de diálogo que é fundamental para o nosso setor. Vimos que é possível estabelecer uma relação, que resulte em benefícios para os cursos, no sentido de consolidar um futuro profissional promissor para os alunos bem como para o pequeno e médio empresário, que precisam tanto do suporte da academia”, avalia o empresário Edson Recco, conselheiro consultivo da Sindvest.

Logo após a reunião, os coordenadores fizeram uma visita guiada à fábrica da Alto Giro. Participaram da primeira reunião, o presidente do Sindvest, Wilson Soares Ribeiro Júnior; empresários Edson Recco e Josete Recco; executiva do Sindvest, Maiara Izabel da Silva; diretor adjunto do CTC/UEM, Edwin Cardoza, diretor do câmpus de Goioerê, Washington Luiz Félix Santos; coordenador do curso de Engenharia de Produção, Gilberto Clóvis Antonelli; coordenadora do curso de Engenharia Têxtil, Márcia Gomes da Silva; e coordenador do curso de Engenharia de Produção do câmpus de Goioerê, José Celso Oliveira dos Santos.