Arrastão nas áreas verdes do câmpus sede ocorreu na manhã de sábado (16) e envolveu cerca de 15 servidores
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizou um mutirão de limpeza das áreas verdes do câmpus sede na manhã do sábado (16). Ao todo, foram recolhidos cerca de dois containers de lixo, sendo a maior parte de resíduos que poderiam servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue), como garrafas plásticas, tampinhas, latinhas de refrigerantes, embalagem de alimentos e sacolas plásticas.
Segundo a prefeita do câmpus sede, Doralice Aparecida Favaro Soares, cerca de 15 pessoas da comunidade interna participaram do mutirão, sendo possível fazer a varredura de cerca de 50% da UEM. “Felizmente, não encontramos nenhum foco de larvas do mosquito da dengue. Mas este tipo de ação é muito importante não só pelo resultado prático, pois eliminamos possíveis focos de mosquitos, que poderiam ser prejudiciais tanto a comunidade interna como a externa, mas também por fazermos a conscientização da comunidade sobre a importância de mantermos o câmpus limpo”, frisa.
Realizada pela Prefeitura do Campus Universitário (PCU) e o Comitê Gestor Ambiental (CGA), com o apoio do Projeto de Revitalização da UEM, a ação visa contribuir para a redução de casos da doença em Maringá, que permanece como a segunda cidade com maior número de diagnósticos confirmados (580), perdendo apenas para Londrina (841), segundo o boletim semanal da dengue publicado na terça-feira (12) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
“As ações de combate à dengue são essenciais e baseadas em uma prevenção contínua. Essas iniciativas positivas passam pelo empenho de cada um fazendo a sua parte, e aqui na UEM contamos com o empenho e dedicação de cada voluntário em nosso projeto”, afirma a professora e vice-presidente da Associação dos Docentes da UEM (Aduem), Adriana Pinto, que coordena o Projeto de Revitalização da Universidade.
Na avaliação do professor do Departamento de Meio Ambiente e presidente CGA, Rodrigo Camilo, a dengue é um passivo ambiental grande que exige mais ações como esta. “É preciso intensificar estas medidas preventivas para se ter uma gestão adequada dos resíduos e a UEM como está inserida em uma área urbana precisa dar o exemplo para toda a comunidade”, resume.
A iniciativa teve como foco áreas de maior circulação de pessoas, como pátios, estacionamentos, jardins e espaços de convivência. Essa medida preventiva é fundamental para evitar a proliferação da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
A PCU e o CGA reforçam a importância da conscientização e da participação de toda a comunidade acadêmica na prevenção da dengue. Medidas simples, como a eliminação de recipientes que possam acumular água parada, são fundamentais para combater a proliferação do mosquito transmissor.
A ação de limpeza realizada no último sábado no câmpus sede é mais uma iniciativa que reforça o compromisso da universidade com a saúde e o bem-estar de seus estudantes, professores e funcionários. A prevenção da dengue é uma responsabilidade de todos, e a participação ativa da comunidade acadêmica é essencial para garantir um ambiente seguro e saudável no câmpus.
No próximo ano, as ações que visam minimizar e eliminar a proliferação do mosquito da dengue devem ser retomadas, após o recesso do ano letivo.