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MUDI é parceiro constante na organização e consolidação da maior feira de ciências realizada no Paraná

A semana foi agitada para estudantes de várias partes do Brasil, Paraguai e Argentina reunidos em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Entre 16 e 20 de outubro, aconteceu o maior encontro de ciências para alunos dos ensinos Fundamental e Médio, professores e pesquisadores. Trata-se da XII Feira de Inovação das Ciências e Engenharias – Ficiencias 2023, na qual o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), marca presença mais uma vez. 

“Das doze edições, o MUDI já participou de metade delas, sempre trazendo o conhecimento e mostrando que, num espaço não formal, podemos sim interagir com os conteúdos, aprender brincando e assim popularizar a ciência”, enfatizou a coordenadora do Muditinerante, professora Ana Paula Vidotti. O objetivo central do projeto é promover a divulgação científica e tecnológica para comunidades.

A coordenadora do Conexão Ciência - C², professora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana, celebrou mais uma participação de sucesso do MUDI, que tem marcado presença, inclusive na organização do FIciencias. “O avanço da ciência e tecnologia promove maior desenvolvimento territorial, gerando melhora na qualidade de vida da população”, ressaltou. 

A equipe do MUDI/UEM presente no evento foi composta dos professores que fazem parte dos projetos do Museu: alunos de graduação e pós-graduação que são mediadores e também integrantes da plataforma de divulgação científica Conexão Ciência – C² para a cobertura do evento.

No estande da Universidade Estadual de Maringá, compartilhado com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), os alunos do Ensino Médio de várias regiões puderam conhecer os cursos ofertados pela instituição e informações sobre os vestibulares de inverno e verão. Além do estande, professores da UEM participaram da equipe avaliadora dos trabalhos apresentados na FIciencias. 

A cerimônia de premiação da Feira, intermediada pela professora Ana Paula Vidotti, da UEM, marcou o fim da edição de 2023, nesta sexta, dia 20. Para conhecer os vencedores e assistir a cerimônia, acesse o canal da feira no YouTube.

Como nas edições anteriores, a participação do MUDI foi um sucesso e alcançou mais de 300 alunos que participaram ativamente do evento, além dos visitantes, que puderam conhecer mais de uma centena de projetos expostos na feira. 

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Ciência do futuro

Na abertura do evento, a coordenadora do Comitê Gestor da XII FIciencias 2023, professora Danielle Nicolodelli da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó (SC), destacou a importância deste encontro, que este ano ampliou o número de projetos finalistas. “Para muitos dos participantes, esta é uma grande oportunidade para apresentar suas ideias e trocar experiências, afinal serão vocês que terão a responsabilidade de perpetuar e fazer a ciência no futuro”, enfatizou.

Realizada no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (CECONFI), neste ano, a feira contou com 174 trabalhos finalistas, em que 330 alunos do Ensino Básico concorrem a prêmios, junto com 138 professores–orientadores. 

A estimativa é que, pelo menos, 8 mil pessoas participaram da Feira durante a semana de 16 a 20 de outubro, quando também ocorreram: o 20ª Congresso Latino-Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas - Latinoware; e o 5º Hackateens, um concurso cultural promovido pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI-BR) para adolescentes. 

Toda essa programação para estimular e divulgar a ciência produzida pelos alunos integra a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que promove, em outubro, a celebração da ciência brasileira. Este ano, o tema central da SNTC é ‘Ciências básicas para o desenvolvimento sustentável’ e muitos dos trabalhos apresentados na FIciencias contemplam a proposta de um mundo com justiça climática, social e econômica.

 

Experiências com a ciência

Em 2023, o MUDI levou o que foi uma das sensações da Feira, o Giroscópio humano, um dispositivo que permite ao usuário girar em qualquer direção e em segurança, aprendendo na prática sobre eixos e centro de massa ao simular a gravidade zero. A estrutura atrai a atenção em todos os locais onde é levada e promove uma experiência interativa com princípios científicos. 

Houve, também, experimentos com nitrogênio líquido e a exposição Visão de Raio X, onde era possível ver um animal taxidermizado e, ao lado, seu esqueleto, inclusive do ser humano. O objetivo é oferecer uma outra perspectiva de olhar os animais e de nós mesmos. 

 Serviço:

Texto – Silvia Calciolari

Revisão – Ana Paula Machado Velho

Fotos – Milena Massako Ito