Foto Capa Pode Falar

Plataforma anônima de saúde mental é destinada a jovens que queiram conversar e ter suporte

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), responsável por promover os direitos de crianças e adolescentes, lançou, em 2022, o programa Pode Falar. Neste ano, pretende-se formar um convênio com universidades brasileiras, incluindo a Universidade Estadual de Maringá (UEM), que já é parceira no projeto.

A convite da Unicef, a instituição foi escolhida para representar o Estado do Paraná pelo seu papel de destaque na área da infância, por meio do Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA). Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), ele busca contribuir para o debate nacional sobre soluções e alternativas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população infanto juvenil.

Em 28 de junho, foi realizada uma reunião on-line com a presença do reitor da UEM Leandro Vanalli, a vice-reitora Gisele Mendes, a chefe de gabinete da Reitoria, Maria Luisa Furlan Costa, a coordenadora do PCA, Vanessa Rombola Machado, e demais representantes de outras instituições para conversar sobre um convênio a ser firmado ainda este ano.

 

Foto Reunião

Na reunião com gestores de universidades brasileiras foi afirmado o termo de convênio

 O Pode Falar consiste em um canal anônimo de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens entre 13 e 24 anos. Por meio de um espaço seguro de escuta, os jovens podem falar sobre seus problemas e sentimentos. Além de ser um ambiente de alerta para casos de violência, abusos e tentativas de suicídios.

Criado em decorrência do isolamento da pandemia do Covid-19 e do convívio de jovens com seus abusadores, a plataforma oferece três etapas para o atendimento: Quero me cuidar; Quero me inspirar e Quero Falar. Na primeira etapa são disponibilizados materiais com orientações para o autocuidado. Na segunda são apresentados depoimentos de pessoas que superaram situações difíceis. E na última é ofertado o atendimento humano via chatbot, chamado Ariel, oferecido por organizações parcerias, como a UEM.

Os acadêmicos responsáveis pelo atendimento na plataforma, pela UEM, são dos cursos de Serviço Social, Educação Física e Pós-Graduação em Educação. Eles realizam cursos de formação, são supervisionados pela coordenadora Vanessa Machado, e estão em contato com organizações da sociedade civil e empresas especializadas na área.

Segundo a Unicef, a plataforma já completou mais de 35 mil acessos. Ela pode ser acessada pelo site: https://www.podefalar.org.br/ ou no WhatsApp (61) 9660-8843.