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Duas professoras do PSE estão oferecendo duas disciplinas, dando início ao processo de capacitação no Chile

Oito professores do Departamento de Enfermagem, da Universidade de Antofagasta (UA), no Chile, iniciaram um programa de doutorado em Enfermagem. O intercâmbio acontece por meio de um programa de cooperação interinstitucional com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das 25 melhores universidades da América Latina. O início do programa foi marcado por um ciclo de aulas presenciais na universidade chilena. 

Com estimativa de duração de até 48 meses, a parceria inclui a recepção de doutorandos chilenos em Maringá, disse Maria Aparecida Salci, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE), da UEM, que é responsável pela realização do acordo internacional. “Este processo de qualificação profissional dos docentes chilenos brinda o intercâmbio e os avanços no conhecimento mútuo, assim como a visibilidade científica no contexto nacional e internacional. Sem contar que nos anima a desenvolver um trabalho inovador com excelência e solidariedade social”, afirmou.

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O decano do Centro Ciências da Saúde da UA, Hernán Muñoz, enfatizou que essa iniciativa surgiu dos próprios acadêmicos. "Neste momento, o programa está sendo conduzido em nome de nossa instituição pelo Dr. Andrés Gutiérrez e busca aprimorar as habilidades de nossos colegas da área de enfermagem para promover a pesquisa e também, eventualmente, o desenvolvimento de programas de doutorado em nossa faculdade em conjunto com a Universidade de Maringá", acrescentou.

Aulas em Antofagasta: Em conversa com a Assessoria de Imprensa da UA, a professora da UEM, Lígia Carreira, explicou que o cronograma conta com disciplinas presenciais no Chile. Além disso, alguns professores viajarão ao Brasil. “Ao longo do curso, teremos muitas interações e atividades on-line para atender aos requisitos do programa de doutorado”, apontou ela.

Programas acadêmicos com objetivos nacionais e para o desenvolvimento coletivo cooperativo entre os países latino-americanos são comuns no Brasil, segundo Ligia. "Estamos muito felizes com esta oportunidade de trabalhar com a Universidade de Antofagasta. Acreditamos que, no futuro, teremos a oportunidade de continuar com esta aliança. Temos muitas áreas com possibilidade de cooperação com países vizinhos. Para nós, é uma honra participar deste projeto", concluiu.

 

Texto produzido e traduzido em colaboração com a estagiária do Mudi, Luiza da Costa, aluna do curso de Comunicação e Multimeios da UEM