close up of science technician in ppe suit using a pipette with a microtiter plate and a petri dish working in laboratory team examining virus evolution for vaccine development against covid19

Equipes integradas pelo professor Lúcio Cardozo Filho trabalham com recursos próprios há cerca de quatro anos

Os dois projetos aprovados receberão apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com esse recurso as pesquisas terão mais fôlego e poderão avançar mais rapidamente. Segundo Lúcio Cardozo Filho, professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade Estadual de Maringá (DEQ/UEM), há cerca de quatro anos, os dois estudos estavam sendo realizados com recursos próprios e por equipes formadas por integrantes de várias universidades. “Ambos projetos exigem a multidisciplinaridade devido à complexidade dos desafios a serem superados", explica.     

O projeto aprovado na Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2022 - Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Apoio ao Programa Combustível do Futuro e à Iniciativa Brasileira do Hidrogênio (IBH2 MCTI) receberá R$ 600 mil para bolsas de fixação de recursos humanos, equipamentos, licença de softwares e material de consumo. Essa pesquisa com o título “Processos integrados em meio pressurizado aplicados na cadeia produtiva do Biodiesel: Extração do óleo, processamento do farelo desengordurado e síntese de ésteres sem geração de glicerol”, tem o objetivo de desenvolver processos integrados para a produção de ésteres a partir de óleos vegetais não comestíveis.

Já para o projeto aprovado na Chamada CNPq/CT-Mineral/CT-Energ Nº 27/2022 - PD&I para o desenvolvimento integral das cadeias produtivas de Minerais Estratégicos, o valor é de R$ 849 mil. A pesquisa tem o título “Valorização de Resíduos Eletrônicos via Intensificação de Processos Integrados" e estuda a recuperação de metais a partir de resíduos de equipamentos eletrônicos. 

O professor Lúcio Cardozo Filho faz parte das equipes que desenvolvem as duas pesquisas contempladas e destaca a importância do apoio financeiro para manutenção dos estudos científicos. “A aprovação dos projetos pelo CNPq reforça a qualificação dos assuntos propostos, recursos humanos envolvidos e mérito científico ratificado em nível nacional”, finaliza.