Conselho homenageia a comunidade e realiza balanço da gestão 2018 a 2022, no auditório da Biblioteca Central
O Conselho de Integração Universidade-Comunidade da Universidade Estadual de Maringá (UEM) reuniu-se, ontem (6), para fazer o balanço da última gestão e prestar homenagens. O encontro foi realizado no auditório da Biblioteca Central, câmpus sede da instituição. O colegiado tem como meta fortalecer a relação entre a universidade e a sociedade, bem como defender a universidade pública no País.
Como parte da estrutura administrativa da UEM, o Conselho é um órgão propositivo e consultivo, presidido pelo reitor Julio Cesár Damasceno, é composto pelo vice-reitor Ricardo Dias Silva, ex-reitores, ex-vice-reitores e representantes do governo e da sociedade.
Damasceno destacou que, mesmo com as dificuldades encontradas durante a pandemia, o Hospital Universitário (HUM) tornou-se um polo ativo e importante para o combate à Covid, trabalho este que contou com outros parceiros para superar essa fase difícil. E concluiu o discurso dizendo que o balanço da gestão do conselho é positivo.
Na mesma linha de raciocínio, para homenagear as pessoas e as instituições neste processo de integrar a comunidade acadêmica e externa, o vice-reitor relatou que o conselho aproxima a sociedade da universidade. “Isto nos leva à reflexão sobre o caminho que estamos tomando. Espero que novos gestores dêem prosseguimento ao conselho”, finalizou.
Homenageados
Marcos Luchiancenkol, assessor de gabinete da delegacia da Receita Federal em Maringá, foi homenageado pelos membros do conselho por ter concedido 850 aparelhos eletrônicos como celulares e notebooks para a UEM. Ele disse que é uma honra a parceria e se sente alegre em fazer parte deste colegiado no momento. “A Receita Federal e a UEM são públicas e estão funcionando para servir a sociedade. Temos vários projetos que terão continuidade na universidade”, proferiu.
Representando a Associação de Amigos do Hospital Universitário (AAHU), a presidente, Miriam Isabel de Mori, diz que a entidade foi a ponte entre a comunidade e o HUM na época da pandemia. Isso, pelo fato de ter conseguido doar e repassar doações, como materiais e equipamentos para implantação de novos leitos e enxovais, que incluiu equipamento de proteção individual (EPI) e lençóis, para o enfrentamento da Covid.
A superintendente do hospital, Elisabete Mitiko Kobayashi, ao ser homenageada aproveitou para comentar a importância da AAHU e disse que na gestão atual foi possível legalizar o HUM no aspecto jurídico, o que acarretou em melhor o atendimento à população em todos os aspectos.
Em seguida, o homenageado foi o professor do Departamento de História, Delton Aparecido Felipe, por ter atuado para a implantação das cotas raciais na UEM. Ele reafirmou a relevância da luta das pessoas negras para terem o direito a ingressar nas universidades públicas e complementou ao dizer que o futuro se faz com a diversidade.
Já o então aposentado servidor público, Idineu Volponi, discursou emocionado e resumiu o sentimento ao comentar que a UEM foi e é tudo na vida dele. Representando a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), o Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano (Ipplam) e a prefeitura municipal, Fernanda Marostica se diz honrada pelo fato de ter participado deste momento que colaborou com a vida das pessoas.
Por fim, o professor, Manoel Jacó Garcia Gimenez, ex-vice-reitor, lembrou que este momento da gestão é histórico e que serve como base para continuar a construir a história da UEM, por ser referência para outros que estão iniciando no conselho e em outros departamentos da universidade.