Com o esforço para produzir ciência em nível mundial, atividade integra ações visando manter conceito do PEA na Capes
Apenas no primeiro semestre deste ano, 10 alunos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), participaram de atividades em oito instituições de ensino superior fora do Brasil, desenvolvendo ações como parte da tese de doutorado.
Esta participação integra as iniciativas para a manutenção do conceito 6 do PEA junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). Além da busca por recursos financeiros para a participação de estudantes em estágios internacionais de longa (6 meses) e curta (duas semanas), outra ação visando a manutenção do conceito do Programa é o continuo esforço em produzir ciência em nível mundial.
Os esforços do PEA foram fomentados por recursos oriundos de projetos com a Capes, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq (estágios de longa duração) e Fundação Araucária (estágios de curta duração), este último coordenado pelo professor Roger Paulo Mormul. O Programa vem mantendo o conceito 6 da Capes (sendo 7 a nota máxima) por mais de 10 anos, o que coloca o PEA em destaque internacional.
Participaram de estágio de longa duração os pós-graduandos Amanda Cantarute Rodrigues (Université Paul Sabatier, em Toulouse, na França), Ana Paula dos Santos Bertoncin (Cardiff University, em Cardiff, no País de Gales), Bárbara Angélio Quirino (Aarhus University, em Silkeborg, na Dinamarca), Driele Delanira dos Santos (Johann Heinrich von Thünen Institute, em Bremerhaven, na Alemanha), Mikaela Marques Pulzatto (Estación Biológica de Doñana, em Sevilla, na Espanha) e Vitor Góis Ferreira (Royal Belgian Institute of natural Sciences, em Bruxelas, na Bélgica)
Viajaram para estágio de curta duração (duas semanas) os pós-graduandos Ana Lúcia Paz Cardozo (Universidad Nacional del Litoral, em Santa Fé, na Argentina), Atsler Luana Lehun (Universidade de Valência, em Valência, na Espanha), Kátia Yasuko Yofukuji (Universidad Nacional del Litoral, em Santa Fé, na Argentina), e Lidiany Doreto Cavalcanti (Universidade de Valência, na Espanha).
O coordenador do Escritório de Cooperação Internacional (ECI), da UEM, professor Marcio Pascoal Cassandre, lembra que o componente internacional que os estudantes passam a ter com a mobilidade internacional é fundamental para a ampliação dos conhecimentos acadêmicos, mas também dos saberes produzidos nas culturas que estes acadêmicos passaram a fazer trocas.
Ainda de acordo com ele, além da importância da mobilidade para o currículo dos estudantes, iniciativas como esta produzem um efeito nos quantitativos dos rankings internacionais, favorecendo para que a UEM avance ainda mais no seu status no Paraná, no Brasil, na América Latina e no mundo.