Além de iguarias e artesanato, a feira, que ocorre toda terça, possui exposições e rodas de conversa
Depois de dois anos no formato virtual, a Feira de Economia Solidária da Universidade Estadual de Maringá (UEM) volta com atividades presenciais na próxima terça-feira (5), com atendimento das 8h às 18h, no quiosque do Bloco F-05, no câmpus universitário. A partir de então, ocorrerá semanalmente, sempre às terças-feiras, no mesmo horário só que de forma itinerante pelo câmpus, buscando visibilidade e maior proximidade com a comunidade acadêmica.
A feira é uma realização do projeto Quitutes e Belezuras – a identidade cultural regional refletida na alimentação e no artesanato, que visa assegurar o conhecimento e a preservação de formas de manifestações culturais da região.
Até o início de 2020, a feira contou com seis edições, que ocorreram de forma esporádica, realizadas em conjunto com alguns eventos de extensão, como, por exemplo, a Calourada. Em 2022, após quase dois anos de pandemia e distanciamento social (a foto acima é da edição realizada em 2019), o evento retorna com apoio do programa Universidade Sem Fronteiras, da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O edital contemplado no programa garante o suporte de cinco bolsistas.
Além de bancas para venda de quitutes e artesanatos, também haverá coleta de materiais eletrônicos recicláveis, apresentações musicais e exposições artístico-culturais de fotografias e poesias. Também estão programadas rodas de conversa, proporcionando a troca de conhecimentos entre o saber acadêmico e o popular.
Sobre o projeto – A UEM conta com o Núcleo Unitrabalho, um projeto de extensão que atua como incubadora e está atrelado ao Departamento de Economia, promovendo pesquisa, extensão e estudos sobre o mundo do trabalho e os movimentos sociais.
A Feira de Economia Solidária foi criada em 2017, no âmbito do núcleo, possibilitando geração de renda para a continuidade do processo de produção e inclusão social, além de oferecer acesso aos produtos para a população em geral e identificar novos grupos que partilham dos princípios da Economia Solidária.