umdt fevereiro 2022

A partir da esquerda: prefeito Fernando Brambilla, Julio Damasceno, Sandra Schiavi e Ricardo Dias Silva

Definir os detalhes para estabelecer o cronograma de atividades do projeto da Unidade Mista de Desenvolvimento Territorial (UMDT). Este foi o tema central de uma reunião nesta quinta-feira (17) entre gestores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O encontro foi realizado no Gabinete da Reitoria e prevê contratações de pessoal.

Pelo convênio assinado entre UEM, Amusep e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Iapar-Emater), cabe à associação dos municípios contratar um profissional para exercer a função de articulador das ações. O papel dele será: organizar o calendário de atividades; reservar e preparar os locais dos eventos; convidar e confirmar presença do público; acompanhar e relatar o resultado das ações; e ser o interlocutor entre as instituições parceiras. Outra função é compreender e estar apto a explicar a dinâmica da metodologia a ser aplicada para consolidar o projeto regional.

Participaram da reunião: o reitor, Julio César Damasceno, o vice-reitor, Ricardo Dias Silva, a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEM, Sandra Schiavi, e o prefeito de Santa Fé-PR, Fernando Brambilla, também presidente da Amusep. “A UMDT vai estabelecer uma nova dinâmica para se pensar, planejar e alcançar resultados”, salienta Damasceno. “Resgatamos nossa parceria com a Amusep, que tem sido muito importante para o desenvolvimento regional, e construímos uma agenda comum. As instituições envolvidas são capazes de mobilizar a comunidade para imprimir o ritmo necessário para que os resultados apareçam”, destaca Dias Silva.

O presidente da Amusep garante que vai priorizar o assunto. “É um projeto aguardado com expectativa pelos prefeitos, pela perspectiva de implantar um novo olhar sobre as estratégias para estimular a geração de renda, de emprego e fixar as pessoas nas cidades de origem, com o consequente reflexo na arrecadação dos municípios”, diz Brambilla.

A etapa inicial do trabalho terá duração de dois anos. Neste período, haverá um amplo programa de capacitação. Primeiro, das equipes dos parceiros, que idealizaram o projeto, para se prepararem para atuar como multiplicadores da metodologia. Depois, dos líderes e de representantes dos vários segmentos das comunidades para conduzirem a implantação do projeto, nos respectivos municípios deles.

Inovadora e pioneira, a concepção da UMDT foi inspirada em uma experiência semelhante desenvolvida na França, tanto que técnicos e pesquisadores franceses vão dar suporte à aplicação da metodologia. A proposta é criar estratégias a partir do entendimento do mecanismo do que acontece, como acontece e como são encontradas as soluções para os problemas de cada comunidade.

 

Bolsistas

A UEM vai fazer a coordenação geral do projeto, que envolverá pesquisadores e alunos, e contará com custeio e contratação de bolsistas, com recursos destinados pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Paraná. A missão dos bolsistas será ministrar o programa de capacitação e reunir as informações necessárias para elaborar diagnósticos e apresentar sugestões de estratégias a serem desenvolvidas. O IDR entrará com a equipe de técnicos e extensionistas, que estão presentes nos 30 municípios da área de abrangência da Amusep. Para Schiavi, que coordena as ações da UMDT na UEM, é importante que os processos de contratação do articulador, pela associação, e dos bolsistas, pela universidade, ocorram de forma simultânea.

 

Reportagem produzida por Cláudio Galleti, da Assessoria de Imprensa da Amusep. Atualizada em 18/02/2022 às 7h10.