Formação apresenta tecnologia que diminui impactos ambientais e garante melhor eficiência e produtividade
O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está promovendo até sábado (27), no anfiteatro do bloco J-45 , o curso “Uso da tecnologia Biofloc para a produção de tilápia e camarão”, ministrado por Adriana Ferreira da Silva, da Universidade Autônoma de Yucatán (UADY), no México.
A produção de tilápia com a tecnologia Biofloc é relativamente recente no Brasil e, segundo Maria Luiza Rodrigues de Souza, coordenadora do evento, tem um futuro promissor. “Essa tecnologia permite a conservação das características físico-químicas da água reduzindo o uso de sua renovação, desta forma, há a diminuição dos impactos ambientais, além de garantir melhor eficiência, produtividade e diminuir custos com a alimentação dos animais”, explica.
No último dia de curso, sábado (27), os participantes farão uma visita a uma piscicultura na cidade de Apucarana-PR, que já faz uso da Biofloc.
O curso possui carga horária presencial de 30h.
Sobre a palestrante - Adriana Ferreira da Silva é graduada em Zootecnia pela UEM (2007), mestre em Aquicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg) (2009), doutora em Ciências Marinhas pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) (2014). Atualmente é professora colaboradora na Universidade Autônoma de Yucatán, no Departamento de Biologia Marinha, México - UADY (2014). Atua nas áreas de processamento de pescado, sistemas de produção de crustáceos e nutrição aquícola.
Na foto, Adriana, que também é influencer digital na área de Aquicultura, avalia o Biofloc por meio dos cones inhoff. O equipamento amarelo é o soprador, importantíssimo na oxigenação dos tanques
O sistema de produção no México se dá por meio de tanques de geomembrana elevados
Visita à Reitoria em 29 de novembro: Ferenc Bánkuti, cooordenador do PPZ, Maria Luiza Souza, Ricardo Dias, reitor em exercício, Adriana Ferreira da Silva, Renato Leão, assessor do Escritório de Cooperação Internacional, e Adriana Pinto, diretora do Centro de Ciências Agrárias
Reportagem atualizada em 30/11/2021 às 17h24.