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UEM promove desenvolvimento, forma pessoas, produz conhecimentos e presta serviços (foto antes da pandemia)

Este sábado (6) é totalmente especial! A comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das melhores instituições de ensino superior da América Latina e sexta melhor estadual do Brasil, está soprando 52 velinhas. Por meio da formação de pessoas, produção de conhecimentos e prestação de serviços, a UEM é notadamente promotora do desenvolvimento paranaense, tanto socioeconomicamente quanto nas áreas da saúde, agronegócio, cultura, ciência, tecnologia, inovação e outras.

Universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva, a UEM tem forte tradição em Ensino, Pesquisa e Extensão, além de manter parcerias público-privadas e convênios com universidades estrangeiras em todos os continentes. Instituição que não se contenta apenas em repassar conhecimentos, a UEM é prestadora dos mais variados serviços à população, bem como tem sua comunidade científica, competente e reconhecida nacional e internacionalmente, envolvida com pesquisas e inovação.

 

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Pesquisa é ponto forte na UEM, inserindo-a como uma das melhores universidades da América Latina
 

Adriano José Valente, prefeito maringaense de 1969 a 1972, desapropriou um terreno com quase 80 alqueires para instalar o Câmpus Universitário na Zona 7 de Maringá, onde ainda hoje fica o câmpus sede. Uma comissão fez estudos de viabilidade econômica de criação da UEM e o resultado foi apresentado ao então governador do Paraná, Paulo Pimentel. 

O contexto histórico era de grande efervescência, já que pouco mais de três meses após o homem pisar na Lua, a Lei Estadual 6.034/69 do Paraná foi promulgada em 6 de novembro de 1969, nomeando José Carlos Cal Garcia como primeiro reitor da UEM e Ayrton Pinheiro, vice. Junto à UEM, foram criadas as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG).

 

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À esquerda, Cal Garcia, 1º reitor da UEM; à direita, Pinheiro, 1º vice-reitor

 

Palavra do reitor

Julio César Damasceno, reitor da UEM, faz um retrospecto histórico e conta o que a UEM representa. Ouça:

 

Primeira diplomada

Aos 82 anos de idade, a aposentada Alzira Miszga fica surpresa ao descobrir que é a primeira diplomada da UEM com registro feito pela própria universidade, datado de 12 de janeiro de 1977. Moradora de Curitiba-PR, formou-se em Letras Franco-Portuguesas e chegou a trabalhar na UEM, na Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA) e na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC). “Os meus professores foram maravilhosos e a UEM estava avançada tecnologicamente, mesmo estando em uma cidade do interior. Fiquei admirada!”, relembra sobre o período enquanto estudante.

Com cerca de 70 cursos de graduação presenciais e a distância, em todas as áreas do conhecimento, a UEM já formou humana e intelectualmente 77.673 profissionais para o Brasil e para o mundo. Além disso, forma especialistas, mestres em 56 cursos e doutores em 29 cursos. Atualmente são em torno de 20 mil estudantes em graduação e pós-graduação, segundo a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), mais aproximadamente 1,2 mil matriculados no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) integrado à UEM e no Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), além de mais de 3,6 mil servidores públicos.

 

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Alzira Miszga, no início da década de 1970, pouco antes de estudar na UEM, e nos dias atuais; “tive ótima impressão da UEM, em todos os sentidos”, diz ela

 

Infraestrutura

Conforme a PLD, a UEM possui 5.303.405,46 m² de área física, que abriga instalações como blocos didáticos (salas de aula e laboratórios), blocos administrativos, bibliotecas, restaurante e refeitórios, Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), Hospital Veterinário Universitário, Complexo de Saúde, Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap), Escola de Música, anfiteatros e auditórios, museus, Editora (Eduem), institutos de idiomas, estação climatológica, Complexo Esportivo, entre outros.

O Complexo de Saúde é formado pelo Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), o Hemocentro, a Clínica Odontológica, a Unidade de Psicologia Aplicada (UPA), o Laboratório de Ensino e Prática em Análises Clínicas (Lepac) e a Farmácia Ensino, que realizam de graça diversos atendimentos à população do norte paranaense.

A UEM tem sete câmpus no Paraná, nas cidades de Cianorte, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Ivaiporã, Maringá (sede) e Umuarama. Também há polos de apoio presencial do Núcleo de Educação a Distância (Nead) no Paraná, a Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI) e a base avançada de pesquisas do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia) em Porto Rico.

 

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Câmpus Regional de Cianorte (CRC) tem 36 anos de história

 

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Câmpus Regional do Arenito (CAR), em Cidade Gaúcha, tem 33 anos

 

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Em 2021, Câmpus Regional de Goioerê (CRG) chega a três décadas

 

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São 31 anos de UEM em Diamante do Norte com o Câmpus Regional do Noroeste (CRN)

 

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Cidade de Porto Rico abriga base avançada de pesquisas do Nupélia

 

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Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV), em Ivaiporã, é o mais novo: 11 anos

 

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Campus Regional de Umuarama (CAU) soma 19 anos de ensino superior

 

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Fazenda de Umuarama é espaço para Ensino, Pesquisa e Extensão

 

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Fazenda Experimental de Iguatemi fica em distrito de Maringá 

 

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Câmpus Universitário, em Maringá, é conhecido por sua grande área verde

 

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Hospital Universitário, grande aliado no enfrentamento à pandemia da Covid-19

 

Uma universidade, vários aniversários

Pode-se afirmar que a UEM tem várias datas de aniversário. O pontapé inicial foi em 28 de agosto de 1959, com o surgimento da Faculdade de Ciências Econômicas. Outros marcos são: 21 de dezembro de 1965 (Faculdade de Direito), 24 de dezembro de 1966 (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras), 5 de novembro de 1969 (Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas/Icet), 28 de janeiro de 1970 (fundação de direito público da UEM era criada pelo Decreto Estadual 18.109/70) e 11 de maio de 1976 (reconhecimento da universidade por meio do Decreto Federal 77.583/76; veja como foi este momento histórico nesta reportagem).

 

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Foto dos anos 60 mostra área com lavoura de café, onde viria a ser câmpus sede

 

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Vista aérea do câmpus de Maringá na década de 1970

 

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Jornal de 2 de outubro de 1975 documenta visita in loco do Conselho Federal de Educação à UEM para reconhecimento da universidade