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Projeto de extensão ganha reconhecimento dos serviços de enfrentamento à violência da cidade

A professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), integrante do projeto de extensão Núcleo Maria da Penha (Numape/UEM), e atual vice-presidente do Conselho da Mulher, Crishna Correa, participou do lançamento da Rede Mulher, projeto de prevenção, enfrentamento e atendimento às mulheres em situação de violência, na última terça-feira (26). A iniciativa atende ao Decreto 1.644/2021, da Prefeitura Municipal de Maringá, o qual institucionaliza a rede que já está em funcionamento, com o objetivo de articular os órgãos e entidades para promover melhorias no atendimento integral às mulheres de Maringá. O Numape da UEM foi incluído entre os atores do projeto, sendo reconhecido, portanto, formalmente como parte da rede de enfrentamento.

A solenidade de lançamento contou, ainda, com a participação do vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora; da secretária de Política Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira; a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Maringá, Ana Cláudia Pirajá Bandeira; e, representando a Câmara Municipal, a vereadora professora Ana Lúcia Rodrigues, entre outras autoridades.

A rede de enfrentamento e atendimento à violência contra as mulheres será composta por diferentes setores de serviços públicos da cidade, como Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres, Assistência Social, Segurança Pública e Saúde.

“O projeto tem como objetivo a ampliação, melhoria da qualidade do atendimento, identificação, encaminhamento adequado das mulheres em situação de violência, integralidade e a humanização do atendimento”, explicou o vice-prefeito, Edson Scabora.

 

geral rede numape

 

“Por meio da rede, vamos integrar todos os serviços públicos que atendem mulheres vítimas de violência para organizarem juntos e criarem um programa eficaz de enfrentamento, sempre com foco no atendimento humanizado. Estamos construindo um legado em Maringá com um projeto que não poderá ser descontinuado futuramente”, destacou Terezinha Pereira.

A vereadora Ana Lúcia Rodrigues disse que Maringá é privilegiada por ter serviços direcionados para atender mulheres em situação de violência. “A rede será responsável por 'orquestrar' os serviços e construir uma cidade menos violenta”, comentou.

A professora Crishna Correa explicou que, apesar de termos diversos equipamentos estruturados para atender às mulheres em situação de violência em Maringá, resta ainda o desafio de reunir esses setores e melhorar o atendimento integral. “Esperamos que a institucionalização da rede nos auxilie a avançar nessa questão”.

No final do lançamento, houve uma palestra direcionada à/aos profissionais governamentais e não-governamentais que vão compor a rede, com o tema “Feminismo e o Combate das Desigualdades na Política Brasileira”. A palestra foi ministrada pela Conselheira de Lafaiete (Minas Gerais), Aparecida Gonçalves e ex integrante da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

 

Texto baseado em reportagem da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maringá