Com salto de 33 posições, Universidade Estadual de Maringá é destaque no Latin America University Rankings
Evolução impressionante de 33 posições no ranking! Este foi o desempenho admirável da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que pulou de 81ª para 48ª melhor universidade dentre 177 de toda a América Latina, ficando à frente de universidades federais brasileiras. Os dados são do Latin America University Rankings 2021, que reflete o ano de 2019 e é elaborado pela respeitada Times Higher Education (THE), uma das principais publicações do mundo sobre avaliações do ensino superior.
Nos critérios de análise, a UEM apresenta melhora significativa em Ensino e em Pesquisa, além de ligeira melhora em Internacionalização e em Captação de Recursos Externos. “Ensino apresentou a melhor avaliação [a nota passou de 52,9 para 69,1] e Pesquisa apresentou o maior aumento [pulou de 34,4 para 64,3]”, frisa Bruno Montanari Razza, chefe da Divisão de Planos e Informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD) da UEM. O professor explica que esse ranking “usa os mesmos dados enviados para o THE WUR [ranking mundial de universidades], mas são reanalisados e utilizada uma metodologia diferente para a classificação”.
Ensino apresenta melhor avaliação e Pesquisa o maior aumento (foto antes da pandemia)
Saiba mais – O ranking foi divulgado na tarde de ontem (13), em evento sediado na Universidade de São Paulo (USP) e transmitido remotamente. Razza acompanhou pela Internet e diz que os organizadores apresentaram dados gerais da região da América Latina e do Caribe, mostrando alterações nos indicadores em relação ao ano anterior.
De acordo com a THE, o Latin America University Rankings foi lançado há cinco anos, à época com 50 instituições listadas. Em 2020, a UEM marcava a 81ª posição geral, e em 2019 havia aparecido no 80ª lugar. Em 2021 participaram universidades de 13 países.
UEM, patrimônio do Paraná
A UEM é a sexta melhor universidade estadual do Brasil, posição confirmada pelo Ministério da Educação, e um dos maiores patrimônios do Paraná. É, ainda, a segunda instituição de pesquisa do Paraná com mais artigos publicados e tem oito pesquisadores entre o seleto rol de cientistas mais influentes do mundo.