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Importante em Ensino, Pesquisa e Extensão, Lepac é único laboratório da região para exames complexos via SUS

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Está reinaugurado o Bloco J-90 do câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM)! A cerimônia com presença da Reitoria ocorreu hoje (23), após a área de 1.005,30 m² ter passado por uma grande reforma, iniciada no primeiro semestre de 2020. O prédio abriga alguns setores do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac), que desde 1982 é o único laboratório da região do noroeste do Paraná a fazer exames de alta complexidade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O J-90 é um bloco muito importante, porque abriga quatro setores do Lepac. Houve um processo de regularização de condições sanitárias ideais de trabalho para que possamos continuar a prestar com qualidade os serviços de saúde pública à população regional”, afirma Dennis Armando Bertolini, chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB-UEM). Ainda de acordo com o docente, o J-90 também oferece agora mais segurança a servidores e acadêmicos que frequentam o espaço.

 

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Dennis Bertolini, chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina

 

O Lepac recepciona o público no bloco ao lado, o K-10 – que agora está ainda mais integrado ao Bloco J-90, onde são desenvolvidas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Os dois blocos juntos estão, mais do que nunca, formando uma grande interligação. De acordo com a Prefeitura do Câmpus Universitário (PCU-UEM), o valor final da obra foi de R$ 940.678,73, executada pela Mondeo Construtora após expedição de Termo de Ajustamento de Conduta entre a universidade e o Ministério Público. 

“Vocês recebem hoje uma obra muito funcional e digna para se desenvolver atividades tão necessárias. Que o Lepac faça parte, concretamente, de uma nova identidade do Complexo de Saúde da UEM, porque temos que nos apresentar à sociedade não em pedaços, mas como uma estrutura que trabalha integrada”, disse Julio César Damasceno, reitor da UEM, em seu discurso. Ele espera que, nesta nova fase, haja mais investimentos à universidade, especialmente, ao falar sobre a área da saúde.

 

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“Temos que nos apresentar à sociedade como estrutura que trabalha integrada”, declara reitor

 

“Para o crescimento do Lepac e do DAB almejamos nos aproximar do Hospital Universitário Regional de Maringá [HUM] para que tenhamos condições melhores de fornecer à comunidade e, paralelamente, a todos profissionais da saúde, pesquisa de ponta e prestação de serviços”, aponta Bertolini. No plano diretor do HUM já há proposta para que o Complexo de Saúde (HUM e entorno) receba uma subunidade do Lepac.

A reforma – O Bloco J-90 da UEM ganhou adequações e remodelações na parte elétrica, calçada, cobertura (teto), sistema de drenagem, laboratórios e banheiros, além de atendimento às questões de acessibilidade. Os laboratórios mais beneficiados foram o de Citologia Clínica e o de Bioquímica Clínica. No primeiro são feitas pesquisas sobre o HPV (papilomavírus humano), preventivo do câncer de colo de útero, espermograma e exames de urina; no segundo, exames que avaliam a saúde do trabalhador, como os de níveis de colesterol, glicemia (açúcar no sangue) e hormônios, entre outros.

O Bloco J-90 da UEM ficou por pelo menos sete anos sem passar por qualquer obra. A retomada, em 2020, veio após a UEM conseguir fazer articulação com Renê de Oliveira Garcia Júnior, secretário de Estado da Fazenda do Paraná. Para chegar a esse contato, a Reitoria recebeu ajuda de Evandro Araújo, deputado estadual pelo Paraná, e Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Paraná.

 

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Bloco J-90, no câmpus de Maringá, com teto renovado e atento à acessibilidade

 

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Parte da estrutura interna do Bloco J-90 em fevereiro de 2020 (Foto: Arquivo/UEM)

 

Presenças – Na reinauguração do Bloco J-90 estiveram presentes as seguintes autoridades: Marcelo Aguilar Puzzi, secretário de Saúde de Maringá, e Décio Sperandio, assessor da Coordenadoria de Ensino Superior da Seti além de reitor da UEM nas gestões de 1990 a 1994 e de 2006 a 2010, na ocasião de hoje representando o superintendente Aldo Bona.

 

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Décio Sperandio, assessor da Coordenadoria de Ensino Superior da Seti, prestigia cerimônia

 

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Marcelo Puzzi, secretário de Saúde de Maringá, fala sobre importância do Lepac para a cidade

 

Pela UEM compareceram, além de Bertolini e Damasceno: Alessandro Santos da Rocha, chefe de gabinete da Reitoria; Carlos Tamanini, prefeito do câmpus de Maringá; Débora Gonçales Sant’Anna, pró-reitora de Extensão e Cultura; Eliana Valéria Patussi, ex-coordenadora do Lepac; Elisabete Mitiko Kobayashi, superintendente do HUM; Eneide Venazzi, supervisora técnica do Lepac; Marcia Edilaine Consolaro, diretora de Pós-Graduação; Miguel Machinski Junior, diretor do Centro de Ciências da Saúde; Priscila Garcia Marques, diretora-adjunta do Centro de Ciências da Saúde; Ricardo Dias Silva, vice-reitor; Rodrigo Tartari, diretor do Câmpus Regional de Umuarama; e Rosilene Fressatti Cardoso, coordenadora do Lepac.

 

Conheça o Lepac

O Lepac da UEM tem capacidade de atender a população de até 122 municípios paranaenses. É considerado referência regional para doenças epidemiológicas, por exemplo dengue, zika, chikungunya, meningites, leishmaniose e doenças íctero-hemorrágicas. Faz parte do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites Virais, e do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, ambos do Ministério da Saúde.

É o único laboratório especializado no diagnóstico de fungos patogênicos na macrorregião noroeste do Paraná e, desde 2014, único público paranaense que realiza análise de citologia oncótica de colo de útero. Desde o primeiro mês da pandemia da Covid-19 está habilitado pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) para realizar exames de diagnóstico dessa doença.