agroecologia e parto humanizado

O evento faz parte do Ciclo de Lives ‘Diálogos Agroecológicos’

O Mestrado Profissional em Agroecologia (Profagroec), do Departamento de Agronomia (DAG) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), promove hoje (4), às 19h30, a live ‘Parto humanizado e agroecologia’.

Segundo Katia Regina Freitas Schwan Estrada, coordenadora do evento, a agroecologia busca o bem estar do ser humano, levando assistência às mulheres do campo. “A agroecologia envolve todo um sistema como as condições climáticas, de solo, a semente, a época de cultivo, a adaptação da planta, assim como o parto humanizado envolve uma série de condições da mulher, como a própria fisiologia do parto, o ambiente, etc".

O Brasil é o país campeão em cesárias. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualizados em 2017, o índice de cesárias realizadas no país chegou a 80%. Desde 2010, o número de cesarianas na rede pública e privada de saúde teve uma queda de 1,5%, chegando a 55,5%, contra 44,5% de partos normais.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o atual índice continua muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece um teto de 15% como ideal.

Para tentar diminuir esse índice, o Ministério da Saúde lança mão de programas e campanhas promovendo a discussão acerca de todo o modelo de atenção ao nascimento e ao parto e o movimento pela humanização do atendimento.

Para falar dos benefícios do parto humanizado, a egressa do mestrado em agroecologia, Gheysa Pinto vai fazer um relato de experiência linkando o parto humanizado com a agroecologia. “A princípio a semelhança dos dois é que ambos são praticas ancestrais que estão sendo resgatadas com muito embasamento cientifico” explica.

As inscrições podem ser feitas na página do evento.