UPA ZONA NORTE COVID

Equipe contribuiu com a reorganização da Unidade, durante a pandemia

Com a pandemia, os locais instituídos como centros de referência para a Covid-19 tiveram que se adaptar e se reorganizar frente a um novo cenário. Na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) - Zona Norte, em Maringá, o processo foi muito importante para contribuir com o atendimento de uma nova e desafiadora demanda. Para isso, contou com  o apoio do projeto “UEM no combate ao coronavírus”, que encaminhou seis novos profissionais para a unidade.

Três técnicos de enfermagem e três enfermeiros foram destacados para contribuir, exclusivamente, no atendimento de pacientes com sintomas respiratórios agudos e com forte suspeita de Covid-19, tanto adultos quanto crianças.

“Desde março até hoje, eles têm atuado na linha de frente do serviço de saúde e, com certeza, fazendo a diferença dentro da unidade quando o assunto é enfrentamento à Covid”, comenta uma das coordenadoras do projeto, a docente do Departamento de Enfermagem da UEM, Viviani Meireles.

EQUIPE UPA MARINGA COVID CERTA

Foto de arquivo pessoal

A diretora da UPA Zona Norte, Suellen Cardoso, reforça que esta equipe extra foi fundamental para a reorganização frente à Covid-19 desde o início da pandemia até hoje. “Tivemos que fazer toda uma readequação. Abraçamos a causa e fizemos acontecer. E a equipe do projeto participou de tudo isso. Gostaríamos muito que o grupo continuasse, vamos sentir muita falta, porque, hoje, todos fazem parte de uma única equipe”.

Formação - Além do apoio do Projeto nos atendimentos e toda uma estrutura, Suellen acredita que, para os profissionais bolsistas, foi um aprendizado muito grande. “Foi um projeto muito interessante para todos, inclusive, para os profissionais que chegaram. Tenho certeza que ganharam muita experiência”. A diretora ainda enfatiza que todos ali se dedicaram, desde o princípio, com muita disposição.

A enfermeira Jessica Nunes é uma das bolsistas que está na UPA desde o início do atendimento à Covid. Ela, que é recém-formada, conta que foram sete meses intensos e de muito aprendizado. “Nunca tive medo por conta do vírus, meu medo maior era pela minha falta de experiência, mas a equipe sempre foi  muito receptiva, me ajudou no que foi preciso e me deu toda a liberdade para assumir o que fosse necessário”. Ela ainda conta que, no início, ficou restrita à enfermaria, mas, hoje, atua por toda a UPA.

DETALHE EQUIPE UPA MGA CERTA

O técnico em enfermagem Maycoln Ferreira Avelino viu no projeto uma oportunidade para atuar em outra área e aprender. “A rotina de uma UPA é diferente, se adaptar a este ambiente, ainda mais no meio de uma pandemia, foi um desafio”. Ele conta que a experiência, em um momento de instabilidade, lhe mostrou que é preciso aceitar mudanças e se adaptar a novos cenários. “Foi um aprendizado muito grande, aprendi, principalmente, a ceder em situações adversas”.

A pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, Débora Sant'Ana, destaca que o papel da extensão universitária é contribuir com o desenvolvimento dos estudantes e participantes de projetos assim como com a sociedade, em uma via de mão dupla. "A atuação de nossos bolsistas na UPA é uma demonstração deste papel. É muito satisfatório, depois de sete meses, ver a grandiosidade das ações desenvolvidas e o impacto delas na vida dos nossos estudantes e profissionais".

O Projeto UEM no combate ao coronavírus é financiado pela Fundação Araucária de Apoio ao desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (FA), em parceria com a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Atua nos municípios da 15ª Regional de Saúde (Maringá), 12ª Regional de Saúde (Umuarama), 13ª Regional de Saúde (Cianorte) e 22ª Regional de Saúde (Ivaiporã).

Matéria produzida pela bolsista do Projeto, a jornalista Vanessa Bellei