A programação on-line, desta terça-feira, teve como tema a comunicação e o universo on-line
Foi aberto, nesta terça-feira (10), o IV Encontro Nacional de Centros e Museus de Ciências, versão virtual. O evento conta com uma rica programação científica, que tem como foco proporcionar o aperfeiçoamento de profissionais da área da popularização da ciência.
A promoção é da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABCMC) e do Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), em parceria com vários centros e museus de ciências do Brasil.
“O Encontro vai envolver duas etapas: uma virtual, agora em novembro, outra em 2021, ainda sem data definida, por causa da pandemia da Covid-19”, explicou uma das coordenadoras do evento, a professora da UEM, Ana Paula Vidotti.
A abertura contou com a presença da pró-reitora de Extensão e Cultura, Débora de Mello Gonçales Sant’Ana, que disse que participou dos três encontros anteriores e que "é um sonho trazer o evento para a UEM, apesar de não ser da forma que nós queríamos por conta da pandemia, o que impossibilitou o evento ser presencial. Nesse ano de 2020, nós nos reinventamos". A professora, ainda ressaltou a importância de falar sobre ciência, em plena pandemia, quando há um alto nível de divulgação de fake news, e afirmou que "o papel de eventos que divulgam conhecimento científico é combater a desinformação. Fazer as pessoas compreenderem a importância da ciência. Sua valorização e financiamento significa salvar vidas”.
O presidente da ABCMC, Douglas Falcão, também comentou sobre a capacidade de se adaptar que todos estão vivendo com a pandemia. A impraticabilidade de ser fazer eventos presenciais resulta nas interações on-line. Mas, infelizmente, como o Brasil é um país desigual, e mesmo com a divulgação científica on-line, é importante lembrar que nem todas as pessoas tem acesso ou consomem esse tipo de conteúdo. Por isso, eventos como esse podem ajudar a aprofundar discussões que são fundamentais na área científica”.
Mudi - Por fim, o reitor da UEM, Julio César Damaceno, ressaltou que o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mud/UEM), um dos organizadores do evento, possibilita o acesso de pessoas das mais variadas idades e origens a conhecer a ciência e sua importância. "Isso é fundamental para as crianças, que podem ter o primeiro contato, e para os adultos que podem seguir na área. O museu desperta nas pessoas sensações e sentimentos, aproxima as pessoas da ciência, o que é fundamental para evolução da sociedade”.
Em seguida, a presidente do Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva, de Lisboa, em Portugal, Rosalia Vargas, palestrou sobre a "Experiência de abertura de um museu de ciências interativo na pós-pandemia". Rosalia detalhou as medidas de segurança que foram tomadas para reabertura do Pavilhão, como foi o processo e como conseguiram driblar a queda de público.
Programação - Com a temática “Centros e Museus de C&T em tempos de pandemia”, as palestras e mesas redondas continuam até esta quarta (11) com discussões como “Museologia social e educação museal nos centros e museus de ciências”.
Matéria produzida em colaboração com estagiária de Comunicação e Multimeios da PEC, Milena Massako Ito.