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Com 2 unidades, Câmpus de Tecnologia (foto acima) e Câmpus Fazenda, CAU tem mais de 900 graduandos e 178 servidores

Em 22 de agosto de 2002, Umuarama (PR) cravava um marco em sua história: o início das atividades do Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Passados exatos 18 anos, já conseguiu graduar 2.563 profissionais de Tecnologia em Construção Civil, em Meio Ambiente e em Alimentos, Engenharias de Alimentos, Civil e Ambiental, Medicina Veterinária, Agronomia, Gestão Pública, Física, Letras e Pedagogia. Atualmente, o CAU tem mais de 900 alunos somente na graduação presencial e 178 servidores, sendo 100 professores.

O CAU é formado por duas unidades: o Câmpus de Tecnologia, com aproximadamente 5 mil m² e dirigido pelo professor Rodrigo Tartari, e o Câmpus Fazenda, com 64 alqueires e dirigido por Jefferson Botelho Soares. Além das atividades acadêmicas, os locais têm forte presença em produções animal e agrícola, e atendimento ao público no Hospital Veterinário. “O papel das instituições de ensino e pesquisa é fundamental para o desenvolvimento tecnológico, colaborando efetivamente para o crescimento da economia local e regional, de modo a promover a adequação necessária para a transformação de uma região em desenvolvimento”, declara Tartari.

A criação e implantação do CAU foi motivada pela reivindicação da comunidade regional. Tartari relembra que, à época, houve grande influência da Prefeitura de Umuarama (PR), entidades de classe e do governo do Paraná “com a finalidade de ampliar a área de atuação da UEM, fortalecendo a integração com a comunidade regional, mediante o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, assim como a prestação de serviços em nível regional”.

 

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Câmpus Fazenda, destinado aos cursos de graduação e pós da área de Ciências Agrárias, tem 64 alqueires

 

Infraestrutura e serviços

O Câmpus de Tecnologia conta com seis edificações, sendo uma de dois pavimentos didático-pedagógicos, duas edificações de laboratórios e salas de professores e outras de laboratórios e secretaria administrativa. O Câmpus Fazenda tem 37 edificações da UEM, com destaque aos inúmeros laboratórios de Agronomia e Medicina Veterinária, contando ainda com o Hospital Veterinário e um auditório.

 

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Auditório do CAU abriga reuniões e eventos de Ensino, Pesquisa e Extensão

 

Dentre as prestações de serviços estão: análises físico-químicas e microbiológicas de água e alimentos, fornecidas para hospitais, empresas, indústrias de farmácias de manipulação, condomínios, imóveis rurais e pequenos produtores; análises de concreto, fornecidas para construtoras, empreiteiras e outros órgãos públicos; análises clinicas de animais, exames de raios X, ultrassonografia, exames de sangue, vacinação a pets, entre outros.

Além disso, há três empresas juniores no CAU, duas associações atléticas acadêmicas e duas bibliotecas. A Biblioteca Setorial do Câmpus de Tecnologia tem 3.424 livros e 2.018 periódicos, enquanto que o acervo da Biblioteca Setorial do Câmpus Fazenda é composto por 2.279 livros e 4.169 periódicos.

 

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Hospital Veterinário, altamente equipado, presta diversos serviços para a população de Umuarama e região

 

Algumas das histórias

Ao longo de 18 anos, o desenvolvimento do CAU foi sendo traçado por muitas mulheres e muitos homens, como é o caso de Severino da Veiga, auxiliar operacional que se diz orgulhoso de trabalhar na 5ª melhor universidade estadual do Brasil. Aprovado em concurso público para atuar no CAU já na sua inauguração, desde 2002 ele acompanha várias dessas trajetórias. “Este trabalho dentro da UEM é um prêmio de Deus. Tenho minha vida estabilizada e tudo que eu tenho devo à UEM: formei meus filhos, tenho minha casa própria, meu carro e investimento em terreno. Estou dentro de uma instituição que valoriza o servidor público”.

 

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Severino da Veiga trabalha no CAU desde 2002, ou seja, desde a inauguração

 

Matheus Michelan Batista se formou em 2015 na primeira turma de Engenharia Ambiental e hoje é diretor de Meio Ambiente e Aterro Sanitário na Prefeitura de Umuarama. “Tivemos que enfrentar bastantes obstáculos durante a graduação, o que nos tornou muito mais próximos da universidade e dos professores. Nos engajamos com a direção para sempre melhorar e ela sempre se prontificou ao máximo para nos ajudar”. O diretor confessa que até hoje consulta professores da UEM e vê no CAU um lugar que o ajudou a se tornar mais proativo e com habilidades de comunicação.

 

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Matheus Michelan Batista, formado na 1ª turma de Engenharia Ambiental, é diretor de Meio Ambiente e Aterro Sanitário

 

Linha do tempo do CAU

2002: Implantação dos cursos de graduação em Tecnologia em Construção Civil, em Meio Ambiente e em Alimentos, Medicina Veterinária e Agronomia.

2007: Criação do Departamento de Medicina Veterinária (DMV).

2008: Implantação do polo de apoio presencial do Núcleo de Educação a Distância (Nead), no Câmpus de Tecnologia. Por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) são ofertados cursos de graduação e pós-graduação a distância em parceria com várias instituições.

2009: Criação do Departamento de Tecnologia (DTC).

2010: Criação do Departamento de Ciências Agrárias (DCA) e implantação dos cursos de graduação em Engenharias de Alimentos, Civil e Ambiental. De acordo com Tartari, a implantação das engenharias foi um marco, porque “foi motivada por manifestações e articulações de forças dos setores público e privado e do corpo docente da UEM quanto à necessidade de adequações às inovações tecnológicas da Engenharia e criação e implementação de um polo de cursos da área na região da Associação dos Municípios do Entre Rios (Amerios)”.

2013: Criação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (PAG).

2015: Criação do Programa de Pós-Graduação em Produção Sustentável e Saúde Animal (PPS).

2017: Criação do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade (PSU), em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), e criação do Departamento de Meio Ambiente (DAM).

2019: Inauguração oficial do Refeitório Universitário, que recebeu investimento de cerca de R$ 460 mil.

 

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Refeitório tem capacidade para 230 pessoas; local tem extintores, sinalização, iluminação e saídas de emergência