A ação é uma releitura de uma exposição presencial, em cartaz no Museu
A exposição “Vírus mortais que marcaram época” oferece um panorama geral sobre alguns vírus do passado e do presente que influenciaram e mudaram a história do mundo. E, agora, uma ação do Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), leva essas informações às pessoas com surdez.
O Museu virtual é uma releitura de uma exposição presencial, disponível para visitas na sede do Mudi. Em virtude da pandemia do coronovírus e da necessidade de afastamento físico, o Museu, cumprindo com sua missão de levar o conhecimento a todas as pessoas, elaborou uma versão virtual com o objetivo de despertar o interesse sobre alguns vírus que marcaram a história da humanidade. A tradução em libras nasceu da parceria entre o Mudi/UEM e a intérprete de libras, Francielle Cristina Lopes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus Avançado Jandaia do Sul e os intérpretes/tradutores Bruno Adriano de Oliveira Lins e Fabiana Rodrigues Lins.
“A tradução em libras nos vídeos possibilita a compreensão dessas pessoas sobre temas relevantes quando se pensa em cuidados com a saúde e popularização da Ciência. Exemplos são a importância da vacinação e autocuidado. De acordo com o IBGE, temos no Brasil 10 milhões de pessoas com surdez, o que equivale a cerca de 5% da população”, destaca a c curadora e coordenadora da Exposição, Sônia Trannin de Mello.
A professora ainda lembrou que, “apesar da linguagem em libras ter sido reconhecida como língua natural dos surdos pela Lei 10.436, de 2002, a oferta de conteúdo de popularização da ciência em espaços museais ainda é escassa”.
Para visitar a exposição é só acessar o link http://www.cpr.uem.br/index.php/virus-mortais/videos-virus-mortais.
