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Instituída em novembro, organização visa reduzir impactos dos agrotóxicos e promover sustentabilidade

Criado recentemente, o Fórum Regional Maringá de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, do qual a Universidade Estadual de Maringá (UEM) faz parte e que abrange 53 cidades, está traçando seu planejamento de ações para o ano de 2020. Na tarde de hoje (11), os membros da organização estiveram reunidos no Auditório 29 de Abril, no térreo do Bloco I-12 do câmpus sede da UEM.

Na ocasião houve fala de Margaret Matos de Carvalho, procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Paraná, que apresentou o funcionamento do fórum estadual, além de abordar sobre os impactos dos chamados defensivos agrícolas na saúde e no meio ambiente. “O consumo de agrotóxicos e fertilizantes químicos cresceu 700% nos últimos 40 anos e a área agrícola aumentou 78% no mesmo período. Hoje temos muito mais veneno por área plantada!”, alerta ao apresentar informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 

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Margaret Carvalho, procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná

 

Em 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou o registro recorde de 474 agrotóxicos, algo de relevância a ser discutido amplamente pelo Fórum Regional, que tem como um dos representantes da UEM em sua composição o professor José Ozinaldo Alvez de Senna, coordenador do Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável.

As próximas reuniões do fórum já estão agendadas: na UEM, nos meses de junho, setembro e novembro, sempre nas primeiras quartas-feiras de cada mês, a partir das 13h30. Para junho está prevista a participação de Larissa Mies Bombardi, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP).

Saiba mais – O Fórum Regional Maringá de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos foi criado em 27 de novembro de 2019. De acordo com os gestores, ele é “aberto à participação de qualquer interessado, bem como à adesão de outros órgãos públicos e entidades envolvidos com a temática e que queiram contribuir para reflexões e ações voltadas à redução dos impactos dos agrotóxicos e à promoção da sustentabilidade”.