Palestra gratuita será no auditório do Dacese, câmpus da UEM, a partir das 15h30
Dando continuidade à campanha contra a dengue na instituição, a Universidade Estadual de Maringá promoverá, nesta terça-feira (11), às 15h30, no auditório do Dacese, a palestra "Dengue - alerta sobre uma epidemia", que será proferida pelo diretor da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alkamim.
Dentista de formação, Ederlei foi secretário municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal e deixou o cargo em janeiro de 2019 para assumir a direção da RS.
Em entrevista, ontem, na Rádio CBN Maringá, o diretor confirmou que 80% dos casos de dengue são do tipo 2, para o qual a população não tem imunidade. Conforme Ederlei, numa videoconferência ocorrida também ontem, o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, atualizou os dados sobre o tipo de vírus que está circulando no estado.
De acordo com o diretor, neste estágio do ciclo epidemiológico não se faz exame individual para confirmar a dengue, exceto em casos graves. A maioria das confirmações se dá por meio de exame clínico.
Hoje e amanhã, os profissionais que irão aplicar o veneno fornecido pelo Ministério da Saúde passarão por um treinamento. Informações do portal Maringá Post é de que até 2019 o Ministério da Saúde utilizava o inseticida chamado Malathion, mas este uso foi suspenso porque o fumacê não era mais eficaz contra o mosquito. A previsão é que a nova fórmula, chamada Cielo, comece a ser distribuída em março.
Ederlei afirmou ao portal que a aplicação do fumacê será feita de acordo com os dados epidemiológicos, priorizando os municípios em epidemia. Metade dos 30 municípios da RS estão com epidemia de dengue. Até o último fim de semana, Maringá tinha 829 casos de dengue confirmados e outros 316 em análise. O município também tem registro de um caso confirmado de chikungunya importado e outros três em análise.
Arrastão no hospital
Além da palestra de Ederlei, hoje, dentro das ações de política ambiental da UEM, será feito, na quinta-feira (13), a partir das 8 horas, um arrastão no hospital universitário, da mesma forma que ocorreu, no último dia 4, no câmpus-sede. A concentração será na entrada principal do HUM.
No arrastão feito no câmpus, a universidade organizou um mutirão de combate à dengue, à zika e à chikungunya visando tranquilizar a população e reforçar as vistorias, que são permanentes.
No início da manhã, voluntários fizeram panfletagem sobre a dengue em frente aos portões da universidade e depois, às 8h30, o mutirão teve início pelo Bloco da Reitoria, o Q-03.
Segundo Elenice Tavares Abreu, vice-presidente do Comitê Gestor Ambiental (CGA) da UEM, o objetivo destas ações é prestar informações e recolher materiais que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti, a fim de evitar que as doenças causadas por esse mosquito atinjam quem passa pelo câmpus.