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Voluntários percorrem câmpus de Maringá para recolher resíduos que possam se tornar criadouros

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Panfletagem sobre a dengue, visitas às áreas internas e externas dos blocos da universidade, caminhão recolhendo resíduos sólidos, além de vistorias em árvores e plantas que possam acumular água. Assim foi a manhã de hoje (4) no câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com intuito de combate a criadouros do Aedes aegypti, mosquito que causa dengue, zika e chikungunya.

Elenice Tavares Abreu, vice-presidente do Comitê Gestor Ambiental (CGA) da UEM, agradece a comunidade acadêmica por atender ao pedido dessa mobilização de saúde pública, em uma ação executada por voluntários. “Nossa preocupação é permanente, mas precisamos colocar em foco esta ação para motivar as pessoas a fazerem o mesmo em suas casas”, declara Abreu.

A ação iniciou com entrega de panfletos informativos em frente aos portões da universidade. Na sequência, voluntários e autoridades da UEM e de Maringá (PR) se reuniram perto do Bloco Q-03. O reitor Julio César Damasceno destaca que todas as áreas do conhecimento, não só a Saúde, podem colaborar com pesquisas e produtos de combate ao Aedes. “É um problema que precisa de esforços conjuntos. E o dia de hoje simboliza isso: a UEM cuidando do seu espaço e com a responsabilidade de entender o processo de maneira analítica para abrir caminho para a solução”.

 

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Panfletos informativos sobre dengue são distribuídos nas entradas da universidade

 

Também presente, Ederlei Alkamin, chefe da 15ª Regional de Saúde do Paraná, alerta que “estamos com 15 municípios da região com epidemia de dengue, mas Maringá ainda não está”, embora corra risco de entrar. Para ele, é dever de cada cidadão cuidar dos espaços onde vive. “Aceitamos conviver com o mosquito e precisamos mudar esse nosso comportamento, porque quanto mais casos de dengue, haverá mais casos graves de dengue, inclusive com óbitos”.

Outra autoridade que veio ao câmpus da UEM em Maringá para engajar-se no movimento foi Luerti Gallina, presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. “A educação ambiental é uma atividade de médio e longo prazos, e estamos nesta estrada há um tempo. Que possamos, cada vez mais, colocar ações como essas em prática, disseminando informações à sociedade”, ressalta.

PrevençãoVeja aqui quais atitudes você pode tomar para afastar a possibilidade de proliferação do Aedes aegypti.

 

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Autoridades se reúnem para ressaltar importância de mutirão e atividade de instrução à sociedade

 

Aedes aegypti

Silencioso e voa até 5 km de distância. É pequeno, preto com manchas brancas, mede até 1 cm e vive por 30 dias. Seus ovos sobrevivem até um ano e meio em local seco. Em contato com a água parada (suja ou limpa), os mosquitos nascem em até uma semana.

 

Sintomas mais comuns

 

Chikungunya

Febre;

Dores intensas nas juntas;

Pele e olhos avermelhados;

Dores de cabeça e pelo corpo;

Náuseas e vômitos.

 

Dengue

Febre alta (acima de 38,5 graus);

Dores musculares intensas e cansaço;

Dor ao movimentar os olhos;

Tonturas, náuseas e vômitos;

Falta de apetite;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.

 

Zika

Vermelhão em todo o corpo com muita coceira depois de alguns dias;

Febre baixa (muitas vezes não sentida);

Conjuntivite sem secreção;

Dores musculares, nas juntas e de cabeça.

 

Fontes: Ministério da Saúde e Governo do Estado do Paraná.