LAC UEM

Há 15 anos, o Laboratório de Análises de Combustíveis presta serviços para monitorar a qualidade destes produtos

A multa aplicada pelo Procon de Maringá, ontem (20), a dois postos de Maringá, por venderem gasolina fora do padrão de qualidade, é resultado de um trabalho desenvolvido pela Universidade Estadual de Maringá há 15 anos.

Por meio da solicitação dos postos interessados, o Laboratório de Análises de Combustíveis (LAC), da UEM, faz o monitoramento semanal de amostras de gasolina, álcool e diesel. 

Se a análise comprovar a qualidade do material, o Laboratório emite um selo, de cor vermelha, que fica afixado nas bombas, à vista dos consumidores. Esse selo é o atestado da boa qualidade do combustível.

Instalado em março de 2004, no câmpus sede da UEM, o Laboratório, que funciona no Bloco E-89, tem atendido, mediante solicitação, distribuidoras de combustíveis em Maringá, o Procon local, além de pessoas físicas e jurídicas. O LAC é coordenado pelo professor Lúcio Cardozo Filho, do Departamento de Engenharia Química (DEQ). 

Há três anos, o órgão adquiriu um equipamento de alta precisão para fazer a análise de água em óleo diesel, o que fez aumentar ainda mais o nível de segurança dos laudos emitidos pela equipe técnica do laboratório.

O LAC desenvolve um trabalho de monitoramento em cerca de 30 postos da região. Para consultar a lista de postos credenciados, bem como o histórico dos laudos de cada estabelecimento, acesse o site. O telefone para contato é (44) 3011-4791.

No caso de ontem, as multas somadas chegam a quase R$ 200 mil e foram geradas pela fiscalização iniciada no dia 13 de fevereiro, quando fiscais do Procon começaram a apurar a qualidade dos combustíveis vendidos em Maringá. 

Eles visitaram 9 postos na primeira fase da operação, escolhidos aleatoriamente ou por indicação de consumidores. E o balanço apresentado à imprensa, ontem, mostrou que em dois postos a gasolina comum não estava em conformidade com os padrões estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Um dos estabelecimentos foi multado em R$ 117 mil e o outro em R$ 67 mil. Uma lei municipal prevê até cassação de alvará para punir a venda de combustíveis sem qualidade em Maringá.