INEP divulgou análise nesta terça, dia 18
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC), divulgou, nesta terça-feira, dia 18, o Índice Geral de Cursos (IGC) referente ao ano de 2017. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) obteve pontuação 3,58, o que a classifica na faixa 4, conceito que mantém desde 2007.
A UEM está em 27ª lugar entre as universidades brasileiras avaliadas (públicas e privadas). Entre as estaduais, é a sexta melhor do Brasil e a segunda do Paraná. A análise é indicada em uma escala de 1 a 5, as instituições com notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias e as com notas 4 e 5 excelentes. Em 2016, o índice da UEM foi de 3,53, o que implica em um leve crescimento.
O vice-reitor da UEM, Ricardo Dias, ressalta que o resultado alcançado demonstra a excelência da instituição que, mesmo em um momento de crise, com cortes e contingenciamento de recursos, diminuição do seu quadro de servidores e constantes ataques a sua autonomia, mantém a alta qualidade dos serviços prestados na formação de pessoas através de seus cursos de graduação e pós-graduação.
“O desafio para o curto e médio prazo é não só manter a qualidade, mas avançar num cenário ainda de grandes incertezas quanto a financiamento e posição das instituições públicas de ensino superior. Por fim, cabe parabenizar toda a comunidade da UEM pelos bons resultados e informar que a atual administração está empenhada em corrigir o que está ao seu alcance e avançar na busca de resultados ainda melhores, assumindo, inclusive, o desafio da internacionalização”, afirmou Ricardo Dias.
O IGC é resultante dos conceitos do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e do CPC (Conceito Preliminar de Cursos), além de outros fatores. O MEC compõe três grupos de cursos, que são avaliados anualmente. O mesmo grupo é avaliado a cada três anos.
Na avaliação, o IGC é calculado por instituição e considera a média do CPC dos cursos avaliados da instituição, no triênio de referência, ponderada pelo número de matrículas, além da média dos conceitos da avaliação trienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), dos programas de pós-graduação stricto sensu.