Reconhecimento se deu por meio de um decreto federal, em 1976. Na foto acima, o registro de momentos de comemoração pela assinatura do decreto
Nesta sexta-feira (11), a Universidade Estadual de Maringá está completando 42 anos de reconhecimento, conforme atesta o decreto federal nº 77.583, pelo qual o Ministério da Educação (MEC) passou a conferir à UEM totais condições de oferecer cursos de graduação, capaz de funcionar plenamente como uma instituição de ensino superior.
Antes deste decreto, a UEM estava apenas criada, mas não tinha a autorização para, entre outras competências, oferecer novos cursos e nem ampliar o número de vagas.
Oficialmente, a Instituição foi fundada em 28 de janeiro 1970. O então governador Paulo Pimentel assinou a Lei de criação, baseado em um decreto estadual, publicado em novembro de 1969.
Diversas pessoas ajudaram a UEM a trilhar o caminho de uma instituição de ensino superior respeitada no Brasil e fora dele, alcançando, por exemplo, posições de destaque, como o título de melhor universidade pública do Paraná em 2008, 2009 e 2010.
Patrimônio científico, cultural e histórico de Maringá, levando o desenvolvimento para os municípios da região, a instituição, embora relativamente jovem, já é a quinta universidade estadual pública do Brasil, atrás apenas da USP, Unicamp, Unesp e UERJ.
Quando autorizada a começar, fruto da junção da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, a Faculdade Estadual de Direito e a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, a UEM tornou-se símbolo de universidade pública, gratuita e de qualidade. No conjunto, estas faculdades ofereciam sete cursos: Ciências Econômicas, Direito, História, Geografia, Ciências do 1º Grau, Letras Anglo-Portuguesas e Letras Franco-Portuguesas.
Desde o início, a UEM optou por ser uma instituição multicampi, atuando no desenvolvimento das diversas regiões e adotando também, a política de verticalização do ensino, por meio do investimento na capacitação dos professores.
Do início do funcionamento da Universidade, em 1970, até 1976, quando saiu o reconhecimento, a história da UEM foi marcada pela ocupação gradativa do câmpus definitivo e pela implantação de 15 cursos de graduação.
A partir do reconhecimento, em 1976, a Universidade passou a adotar o modelo de departamentos coordenados por centros. A coordenação didático-pedagógica dos cursos passou a ser realizada pelos colegiados de curso, e os departamentos assumiram, então, características mais administrativas.
De 1978 em diante, foram identificadas algumas tendências que, sistematizadas por temas, enfocavam as atividades-fim da Universidade: ensino, pesquisa, extensão, cultura e as atividades administrativas. Novos cursos foram criados: Psicologia, em 1979; Enfermagem e Obstetrícia, em 1981; bacharelado em Química, em 1984; bacharelado em Geografia, em 1987; e bacharelados em Física e Ciências Biológicas, em 1988.
A UEM começou a ganhar ares de abrangência regional em 1986, com a criação e a implantação da Extensão na cidade de Cianorte. A criação dos cursos de Medicina e Odontologia, em 1988, resultou na implantação do complexo de saúde formado pelo hospital, clínica odontológica e a unidade de psicologia aplicada, além do hemocentro.
No que diz respeito ao ensino de pós-graduação, desde o início dos anos 80 vem aumentando o número de cursos de especialização lato sensu. Atualmente são ofertados 53 cursos. Quanto a pós-graduação stricto-sensu, no ano de 1986 foram criados os dois primeiros cursos de mestrado, sendo um em Ciências Biológicas e o outro em Química Aplicada. Atualmente, são ofertados 51 cursos de mestrado e 26 de doutorado.
A Universidade ainda conta com mais de 60 cursos de graduação na modalidade presencial e nove a distância.
O reitor da UEM, Mauro Baesso (na foto acima à esquerda), evidencia o papel relevante da Instituição que hoje engloba uma gigantesca estrutura a serviço do conhecimento e da inovação tecnológica, formando profissionais de alto nível em todas as áreas, desenvolvendo pesquisas de ponta com reconhecimento nacional e internacional e atendendo a comunidade onde está inserida através dos projetos de extensão.
Julio Damasceno, vice-reitor da Universidade (na foto acima à direita), destaca a estrutura de excelência reconhecida nas mais diferentes áreas, incluindo a de recursos humanos, que tem levado ao reconhecimento internacional em vários aspectos, sem perder a identidade regional. Damasceno ainda fala do compromisso da Universidade na formação do professor como agente formador e transformador de sociedade e que está presente tanto nos cursos de licenciatura que a UEM oferece, quanto nos cursos de formação continuada.
No que diz Atualmente a UEM oferece 53 cursos de especialização, 51 cursos de mestrado e 26 de doutorado. E mais de 60 cursos de graduação na modalidade presencial e nove a distância.