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A equipe de profissionais zela pela saúde e bem-estar dos “pacientes”, não poupando esforços para que todos os animais, independente de origem, recebam tratamento digno

Alguns veículos que comunicação de Maringá e região noticiaram que o Hospital Veterinário da UEM (Universidade Estadual de Maringá) pratica eutanásia com os animais que são deixados para tratamento e posteriormente abandonados pelos donos. Essa é uma informação completamente equivocada e contrária às práticas de cuidado regularmente mantidas dentro daquele hospital.

Marilda Onghero Taffarel, atual coordenadora do Hospital, assegura que lá nunca foi realizado um procedimento de eutanásia sem que haja indicação clínica para tal. A prática não é usada nem mesmo quando solicitado pelo proprietário, se a equipe constatar que o caso é passível de tratamento e recuperação.

 “Nossas profissionais zelam pela saúde e bem-estar animal, não poupando esforços para que todos eles, independente de origem, recebam tratamento digno dentro e fora do Hospital”, reforça a coordenadora, surpresa com as informações equivocadas veiculadas na mídia.

O fato motivador foi uma recomendação do Ministério Público para que a UEM alterasse a redação do termo de autorização protocolar, assinado no momento da internação pelo proprietário do animal. É verdade que no termo havia a previsão de eutanásia para os animais doentes eventualmente abandonados pelo tutor. “O modelo foi construído na época de implantação do Hospital Veterinário tendo sido baseado em uma documentação antiga. Contudo os termos descritos no papel, no que se refere a eutanásia, jamais refletiram a prática dentro do hospital”, acentua a coordenadora.

A Procuradoria Jurídica da UEM acatou prontamente a recomendação do MP providenciando nova redação para o documento, que agora se encontra de acordo com o que determina a legislação vigente.

Marilda Taffarel explica ainda a adoção dos animais abandonados não é uma novidade.  Sempre que um animal é deixado no hospital, que não são muitos casos, é feita a divulgação para tentar encontrar um novo dono. Quando este é localizado, ele recebe a orientação necessária e é formalizada a doação, segundo a coordenadora.