O hospital foi inaugurado em 28 de outubro de 1988 e iniciou as atividades em 20 de janeiro de 1989
Quase 900 servidores, entre profissionais da saúde e da área administrativa atuam diariamente no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) para atender as cerca de 8 mil pessoas que se dirigem ao hospital mensalmente. Isso se repete há 29 anos, o que faz com que o HUM esteja já na memória afetiva da população de Maringá e região.
O médico reumatologista doutor Paulo Roberto Donadio acompanha o HUM desde que ele ainda era apenas uma ideia, um sonho do prefeito Said Ferreira e do então reitor da UEM Fernando Ponte de Souza. Ele disse que, hoje, o hospital representa o principal referencial para o atendimento de especialidades e problemas mais complexos de saúde do sistema público de Maringá e região. “Sem o HUM, o atendimento à população entraria em colapso. Somos referência em diversas áreas para os habitantes do nosso município e do nosso entorno”, destacou o médico e professor de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O doutor Donadio é o responsável pelo atendimento no ambulatório do HUM, na área de reumatologia. Uma de suas pacientes, Iracema Augusta da Silva, disse que vem recebendo atendimento de qualidade da equipe do médico. “Fui encaminhada para cá, porque alguns exames indicaram que eu poderia ter lúpus. Fui atendida pelos residentes e, depois, o doutor [Donadio] veio conversar pessoalmente comigo para me explicar tudo direitinho. O acolhimento é muito bom. Demorou um pouquinho para eu conseguir a consulta, mas estou gostando muito do atendimento do pessoal”, disse a maringaense de 55 anos.
Outra paciente que estava no HUM aguardando consulta, Zenilda de Souza (foto acima), de 41 anos, disse que a experiência dela no hospital é grande. “Há quarenta dias tive meu filho aqui. O Enzo nasceu prematuro e eu tive eclampsia. Depois de termos alta, eu e ele, tive que voltar sozinha para o hospital por causa de uma eclampsia. Demorei um pouco na emergência, aguardando atendimento no setor em que há um grande movimento antes de ser internada. Mas no internamento foi tudo bem e no ambulatório o encaminhamento está sendo bem tranquilo. Meu filho, como nasceu prematuro, está sendo acompanhado mensalmente pela pediatria e eu na ginecologia. Não temos o que reclamar”, disse a moradora de Maringá.
Ensino – Segundo o superintendente Maurício Chaves Jr., o hospital possui uma equipe altamente qualificada, que é sustentada por dados de pesquisas desenvolvidas pelos acadêmicos que atuam no HUM. De acordo com o gestor, “embora a assistência ao paciente seja a nossa meta, o hospital oferece suporte aos cursos de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UEM), a outras categorias profissionais da Universidade e às demais instituições de ensino, possibilitando que alunos e professores tenham um espaço de formação de excelência”, destacou o superintendente.
O interno do 5º ano de Medicina, Renan Costa, disse que o HUM significa a oportunidade da experiência real com a profissão. “Aqui, a gente vivencia a prática, ganha experiência, encara o paciente real sobre o qual a gente ouve falar na sala de aula. Passar por esse ambiente é fundamental para a gente aprender a ser médico”, falou Costa.
Não se pode esquecer, ainda, dos voluntários sociais. São vários os grupos de pessoas que dedicam o seu tempo, solidariedade, habilidades e criatividade, desenvolvendo atividades voltadas para o atendimento aos familiares e pacientes em tratamento, o que melhora a qualidade da estadia das pessoas durante o período de internamento. São tantos grupos, que não seria justo dar voz apenas para um neste texto.
Desta forma, fica aqui o agradecimento a todos aqueles que fazem do hospital um ambiente mais humano para os cidadãos que estão passando por problemas de saúde. Que venham mais 29 anos de um HUM cada vez mais engajado com a comunidade de Maringá e região.
