Nesta quarta-feira (11), a Universidade Estadual de Maringá completa 40 anos de reconhecimento, coroando a trajetória de uma instituição de sucesso, apesar das dificuldades atualmente enfrentadas.
 

Ao fazer o reconhecimento à época, o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), atestava que a UEM, criada em 1970, tinha totais condições de oferecer cursos de graduação, capaz de funcionar plenamente como uma instituição de ensino superior. O documento conferindo esta condição é o Decreto nº 77.583, de 11 de maio de 1976.

Passados 40 anos do reconhecimento, a UEM, iniciada com a junção da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, a Faculdade Estadual de Direito e a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, tornou-se símbolo de universidade pública, gratuita e de qualidade. Desde seu início, decidiu ser uma instituição multicampi, atuando no desenvolvimento das regiões onde está inserida, adotando, também, a política de verticalização do ensino, por meio do investimento na capacitação dos professores.

Cerca de 78% dos docentes têm título de doutor, o que a coloca entre as melhores universidades brasileiras em termos de qualificação do corpo docente. Atuando com destaque nas áreas do ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica, aparece entre as principais instituições nos diversos rankings do ensino superior brasileiro. Num dos mais recentes, elaborado pelo jornal Folha de S. Paulo, em 2015, a instituição é a 24ª Universidade do Brasil. Além disso, é considerada, hoje, pelo MEC, a quinta melhor universidade Estadual do Brasil, sobretudo em razão da produção científica.

Com 67 cursos de graduação, 49 de mestrado e 26 de doutorado, já formou quase 65 mil alunos. Oferece dois vestibulares por ano, com cerca de 3 mil vagas no total. Para o vice-reitor Julio Damasceno, o reconhecimento da UEM concretizou a vontade da população paranaense, fazendo valer a questão visionária da sociedade no sentido de se criar uma universidade pública no interior do Estado. Ele enfatiza que a instituição se consolidou como um dos principais pilares do desenvolvimento do Paraná, levando, aos municípios, avanços tanto no aspecto econômico quanto social.

Segundo Damasceno, a UEM, com estrutura de excelência reconhecida nas mais diferentes áreas, incluindo a de recursos humanos, conquistou, ainda, reconhecimento internacional em vários aspectos, sem perder a identidade regional.