Analistas e técnicos de informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM) participaram, hoje (31), de um workshop no qual foi discutida a demanda atual por sistemas estratégicos para as áreas ensino, pesquisa, extensão e gestão na UEM. Neste contexto, também foram discutidas as condições atuais de pessoal e infraestrutura de TI. O evento foi aberto às 8h30 com uma apresentação do grupo Meu Clown e contou com a presença do reitor Mauro Baesso.

Afirmando que esse é um campo que avança a passos acelerados e por isso deve ser revisitado com frequência, especialmente no que diz respeito a infraestrutura e ao planejamento estratégico, o reitor disse que um dos desafios é manter sistemas de qualidade em um cenário de crise como este que estamos vivendo. “Neste cenário é preciso repensar certas estruturas necessárias para o bom funcionamento da Universidade”, disse Baesso.

E ao destacar a relevância do setor no contexto da UEM, o reitor também falou sobre a necessidade de valorização dos servidores e ofereceu o apoio da atual administração na busca de soluções conjuntas para os principais problemas. “Queremos debater as questões com as pessoas diretamente envolvidas com o setor, com o objetivo de integrar os sistemas de informação da Universidade”, disse Baesso.



Presidente do Coti apresenta as propostas levantadas na comissão 

A pró-reitora de Extensão e Cultura e presidente do Comitê de Tecnologia da Informação (Coti), Itana Maria de Souza Gimenes, apresentou o levantamento elaborado pelo comitê, que abrange demandas e melhorias nas condições de trabalho. Ela destacou que Universidade conta, hoje, com 35 analistas de informática, dos quais 18 estão distribuídos em diferentes setores da Instituição. Há, segundo Itana, uma previsão de contratação de dez analistas, mas isso depende de nomeação do governo. Em termos concretos, o Núcleo de Processamento de Dados (NPD) atua com 11 analistas na área de desenvolvimento. A demanda para atender os sistemas estratégicos, ainda segundo a presidente do COTI, seria por 29 analistas. A proposta então é reunir os analistas distribuídos nos setores e reagrupá-los no NPD.   

Itana Gimenes disse que a ideia de reagrupamento foi apresentada primeiramente ao reitor e depois em reunião informal do Conselho de Administração (CAD). Reforçando que a redistribuição levará em conta as demandas específicas do setor de origem do analista e que as propostas de realocação serão levadas ao CAD para decisão formal. A presidente do COTI destacou a importância de discuti-la com os envolvidos diretamente, que são os analistas e técnicos de informática. “O COTI não é responsável pelas questões técnicas, mas por reunir e apontar caminhos para as demandas estruturais do setor”, pontuou a presidente do COTI. Ela ainda informou que as propostas foram feitas com base no Plano de Diretor de TI da Universidade Federal de Pernambuco e no Plano Diretor de Informática, elaborado pelo NPD ainda na gestão anterior.

O Workshop também contou com uma palestra proferida pelo professor Guilherme Elias da Silva, do Departamento de Psicologia da UEM. O tema foi Desafios da Gestão de Pessoas em Instituição Pública. Ao final, os organizadores abriram para o debate, no qual os analistas puderam questionar e opinar sobre as propostas apresentadas. Uma das perguntas foi quanto ao processo de reagrupamento. Itana Gimenes fez questão de dizer que é necessário respeitar todos os processos institucionais e que nessa trajetória certamente há uma burocracia a ser enfrentada.

Também participaram do debate, membros do COTI e integrantes da administração central da UEM.

O evento foi aberto com uma apresentação do grupo Meu Clown