Arquiteto espanhol fala sobre Espaço e Ilusão: um percurso pela história da arquitetura

O tema está ligado à tese de doutorado do professor espanhol que estabelece relações entre ilusionismo e arquitetura e, com base nessas conexões, investiga sobre o espaço arquitetônico, entendido como um sistema de relações entre os materiais, objetos, ar, movimento e percepção dos espectadores que são, por extensão, todos os que habitam um determinado espaço.

Pedrós já está na UEM, onde permanecerá por cerca de seis meses. Ele vai ministrar, como professor visitante do Programa de Pós-Graduação em Metodologia de Projeto de Arquitetura e Urbanismo (PPU), a disciplina Reflexões Teóricas e Metodologia Projetual. Além disso, há uma proposta de desenvolvimento de um projeto de pesquisa em conjunto com o professor Renato Leão e alunos do PPU. O objetivo é explorar o intercâmbio entre diferentes saberes. De um lado Pedrós e seu vasto conhecimento sobre a arquitetura européia e do outro as percepções e pesquisas sobre a arquitetura brasileira, que é um tema de interesse para o professor espanhol, segundo ele mesmo disse. “Na arquitetura brasileira há um espaço onde se pode reconhecer protagonismos”, justifica. 

Pedrós já esteve em Maringá em 2002, na época a convite da artista plástica e professora da UEM, Tânia Machado. Quando perguntado sobre as suas impressões quanto à arquitetura local ele diz que percebeu, nesse espaço de doze anos, muitas mudanças na forma da cidade. Mudanças essas que, segundo o professor espanhol, se distanciam da arquitetura brasileira, tão singular e que tanto chamam a atenção do pesquisador.