O secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou a liberação de cerca de R$ 600 mil para adequações na Unidade de Oncohematologia do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). Os recursos serão aplicados na instalação da rede de gases medicinais, na adequação do fluxo laminar (equipamento que permite a fabricação de quimioterápicos) e na compra de novos equipamentos. Caputo Neto também informou a abertura de processo seletivo selecionado, pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), para contratação de 29 profissionais para a unidade.     

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa na sala dos conselhos da reitoria, após reunião em que estiveram presentes a reitora em exercício da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Neusa Altoé, a superintendente do HUM, Magda Lúcia Félix de Oliveira, a diretora do Hemocentro Regional de Maringá, Silvia Maria Tintori, o diretor da 15º Regional de Maringá, Kazumichi Koga, toda a equipe diretiva do hospital e as conselheiras Nerli Nonato Ribeiro Mori, Terezinha Svidzinski e Maria Célia Cortez Passeti.

Segundo ele, a liberação dos recursos para a rede de gases e fluxo laminar deve ocorrer em até 45 dias a partir do recebimento dos orçamentos, que já estão sendo providenciados. Os recursos para os equipamentos serão repassado à Seti para posterior liberação à UEM, que vai iniciar a licitação para compra tão logo receba os valores. “Estamos garantindo os recursos e a complementação dos equipamentos”, afirmou Caputo Neto.

De acordo com o secretário, as adequações, aquisições e contratações devem ocorrer até o final do ano e irão possibilitar o pleno funcionamento da primeira etapa da unidade no início de 2015. A primeira etapa consiste no diagnóstico da doença, o que vem sendo feito desde outubro de 2013, e na quimioterapia ambulatorial. De junho do ano passado, quando entrou em funcionamento, até maio, 2.430 pacientes foram atendidos na Unidade de Oncohematologia, sendo 607 crianças.  

O secretário reiterou a importância de descentralizar o atendimento oncológico para o interior do Estado, citando as unidades de Paranavaí e Umuarama, recém entregues pelo governo, como exemplos. Para Caputo Neto, em Maringá estão sendo dados passos grandiosos para a efetivação do serviço que, para além de um local exclusivo para a oncologia, demanda infraestrutura de retaguarda do HUM, como leitos de internamento e cirúrgicos e mais salas de cirurgia. “A unidade está sendo construída por etapas, como previsto inicialmente”, finalizou a superintendente.