A soberania alimentar, a transgenia, a agricultura sem agrotóxicos serão destaques em Maringá de 4 a 7 de junho. A 13ª Jornada de Agroecologia, que deve reunir cerca de 2,5 mil pessoas, faz parte de um processo de articulação das organizações que promovem a agroecologia e a luta permanente contra o projeto das empresas transnacionais do agronegócio; e é um processo de construção do projeto popular e soberano para a agricultura brasileira com a matriz agroecológica; e um espaço de estudo, de formação, de análise, de troca de experiências, de intercâmbio de sementes; entre outros.   

O evento trará Peter Rosset, líder da Via Campesina Internacional, do México, estudioso do desenvolvimento rural sustentável, para ministrar o seminário Pode a Produção Camponesa Agroecológica Alimentar o Mundo?. O tema será abordado no dia 6, às 14 horas, na UEM, no Bloco I-12. Outros destaques são Gilmar Mauro, líder do MST nacional, e Darci Frigo, da Terra de Direitos. Eles proferem a conferência O Projeto do Capital para a Agricultura – o Agronegócio: análise e denúncia, no dia 4, a partir das 13h30, na Escola Milton Santos, localizada ao lado da Penitenciária de Maringá. Entre os tópicos, serão abordados os agrotóxicos, os modelos de agricultura industrializada e capitalista, transgenia. 

A solenidade de abertura começa às 10 horas, no dia 4, na Escola Milton Santos. Na programação, ainda místicas, Assembleia da Juventude, Ato de Integração e Solidariedade aos Povos da América Latina, Noite da Cultura Camponesa, Partilha das Sementes, Ato Político e cerca de 40 oficinas e seminários.

A Jornada é promovida pela Via Campesina, Terra de Direitos, Escola Milton Santos e Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável da UEM. Os interessados podem se inscrever no local do evento gratuitamente. Outras informações no site www.jornadaagroecologia.com.br.