A colação de grau de 203 acadêmicos dos cursos ofertados na modalidade a distância na noite de ontem, 6, dos cursos de Administração Pública, Ciências Biológicas e História, encerrou a temporada de cerimônias relativa aos formandos em 2013 da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O evento foi realizado de maneira presencial, no bloco B33, no campus sede, com acadêmicos de Astorga, Faxinal e Sarandi, e transmitido via webconferência para 10 polos de apoio presencial. Seis láureas acadêmicas foram concedidas, sendo uma do curso de Administração Pública do polo de Astorga, três também do curso de Administração Pública para o polo de Itambé, uma do curso de História para Bela Vista do Paraíso e a última do curso de História para Flor da Serra do Sul.
A solenidade foi presidida pelo reitor Júlio Santiago Prates Filho, ao lado da vice-reitora Neusa Altoé e da paraninfa geral dos formandos, Maria Luisa Furlan Costa, diretora do Núcleo de Educação a Distância (Nead) e presidente do Fórum Nacional de Coordenadores UAB.
Estiveram presentes no Bloco do PDE o diretor de graduação da UEM, Eduardo Radovanovic, o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, Mauro Ravagnani, o chefe de gabinete da reitoria, Maurício Custódio de Melo, o diretor do Centro de Ciências Biológicas, Luiz Carlos Correa, a diretora-adjunta do Centro de Ciências Biológicas, Káthia Socorro Matias, a diretora do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Nerli Nonato Ribeiro Mori, o diretor adjunto do Centro de Ciências Sociais plicadas, Luiz Alberto Araújo, representantes dos departamentos de História, Biologia e Administração, tutores presenciais e a distância, bem como autoridades dos munícipios de Astorga, Faxinal e Sarandi.
Na mensagem dirigida aos novos graduados, o reitor Prates Filho lembrou que o sucesso da UEM está intimamente associado à competência, ousadia, inovação, pioneirismo e muito amor à camisa. O reitor sugeriu aos agora profissionais que se preocupem em fazer tudo bem feito ao invés de simplesmente fazer mais, além de destacar que a formação voltada para o exercício da cidadania é uma qualidade peculiar do aluno da instituição. “Gostaria de convidá-los a não esquecer seus ideais e não ter nunca medo de arriscar. Portanto sugiro que façam, errem, tentem, falhem e lutem sempre”, orientou.
Prates Filho parabenizou os formandos pela escolha da diretora do Nead como paraninfa dos formandos. “Ser paraninfo é uma forma de homenagem por meio da qual se exprime gratidão e se procede ao reconhecimento público pela sua valorosa contribuição para a construção e consolidação da universidade. Nesta homenagem a UEM reconhece o privilégio em tê-la em seu quadro docente. Esta honraria concedida pelos formandos hoje é o reflexo natural do trabalho brilhante que vem desenvolvendo a frente da nossa universidade”, disse ele.
Maria Luisa Furlan Costa, a homenageada da noite, ressaltou que os graduados fazem parte dos 10.139 alunos formandos nos últimos 12 anos por meio da modalidade a distância, fato que reforça sua convicção em que a “tão sonhada democratização do ensino superior deve passar necessariamente pela oferta de cursos desenvolvidos em uma modalidade distinta do ensino presencial.”
De acordo com a paraninfa, o amplo processo de democratização e interiorização do ensino superior público e de qualidade que se instalou a partir de 2006, ano em que a Universidade Aberta do Brasil foi criada por meio de decreto presidencial, sendo que hoje esse programa é integrado por 103 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação, extensão e pós-graduação para cerca de 350 mil alunos atendidos em mais de 600 polos de apoio presencial. Dirigindo-se aos afilhados, Maria Luisa afirmou que eles foram ousados, pois conseguiram combater o preconceito daqueles que tentaram convencê-los de que curso a distância não tem qualidade. “Sejam ousados, corajosos, destemidos e extremamente comprometidos com os objetivos que pretendem alcançar”, finalizou ela.
Tanto em Maringá quanto nos polos de apoio presencial, a colação de grau dos formandos nos cursos da modalidade a distância foi prestigiada por autoridades acadêmicas e políticas, além de familiares e convidados.
“Estipulei uma meta” – O agricultor Nelson Hatsuo Sonohara, que cursou Administração Pública no polo de apoio presencial de Astorga, foi um dos laureados da cerimônia. Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sonohara conta que voltou a estudar sem a intenção de aplicar os novos conhecimentos na atividade profissional, mas reconhece que o aprendizado é sempre válido. Para ele, a láurea acadêmica foi o resultado da meta a que se propôs a partir do segundo semestre do curso. “Não me envolvi muito no começo, mas estabeleci um objetivo e me esforcei para alcançá-lo.”
