Uma reunião no início da manhã desta segunda-feira (25) deu início à primeira consultoria do Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Paraná (HOSPSUS) no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).

A comissão, formada por Márcia Huçulak, superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Maria Emi Shimazaki, consultora do HOSPSUS, e Shunaida Sonabe, enfermeira da Atenção Primária à Saúde (APS), também da SESA, foi recebida no anfiteatro do Hemocentro pelo reitor da UEM, Julio Santiago Prates Filho, pela superintendente do HUM, Magda Lúcia Félix de Oliveira e pela diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Sandra Marisa Pelloso, além de diretores e funcionários do hospital, alunos, diretores da 15º Regional de Saúde e representantes da Secretaria Municipal de Saúde. 

Inovador, o HOSPSUS é um programa que modifica a lógica da relação Estado/hospitais públicos e filantrópicos que prestam serviços pelo sistema único de saúde. Os primeiros 50 hospitais a integrarem o programa são retaguarda para a Rede Mãe Paranaense e Rede Estadual de Urgência e Emergência, ambos em fase de implantação. O HUM foi o primeiro hospital a aderir à Rede Mãe Paranaense, em setembro de 2012, logo que o programa foi lançado.

Julio Santiago Prates Filho, reitor da UEM, recebeu a comissão da SESA lembrando que o programa coloca a universidade a serviço das políticas públicas estaduais. “Faremos de tudo para fazer da saúde paranaense a melhor do país”, afirmou Prates Filho.

A superintendente de Assistência à Saúde, Márcia Huçulak, explicou que o trabalho da secretaria nas redes de assistência, especialmente em relação à mortalidade materno-infantil está sendo desenvolvido para integrar o atendimento, até então muito fragmentado. “Avançamos significativamente, mas ainda temos muito a fazer na atenção primária”, disse ela.

Neste sentido, a consultora do HOSPSUS, Maria Emi Shimazaki, ressaltou a importância do envolvimento das universidades nos propósitos do governo estadual. Segundo ela, é bom que todo o esforço comece nas instituições de ensino. “Se os alunos aprendem certo, a probabilidade de continuarem atuando corretamente é muito maior”, comentou. Maria Emi aproveitou para parabenizar o HUM pela adesão quase imediata ao Rede Mãe Paranaense e as equipes médicas de atenção à gestante pela produção dos protocolos de obstetrícia e para recém-nascidos. A consultora permanece em Maringá durante o dia conhecendo o HUM detalhadamente, inclusive os projetos de expansão do hospital.

A superintendente do hospital, Magda Lúcia Félix de Oliveira, encerrou a reunião com uma apresentação sobre as características físicas, estruturais e de assistência do HUM.