Um grupo de idosos do Centro de Convivência João Paulo II participou, hoje de manhã, de uma vivência no Laboratório de Escultura Arte e Neuroplasticidade, onde eles puderam ter o primeiro contato com a modelagem em argila. A atividade aconteceu em clima de festa, com a alegria estampada em cada rosto. Durante os próximos seis meses, esse grupo irá aprender a arte de escultura em argila.


A iniciativa é parte do projeto Arte Inclusão, aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura do município, apresentado pelo artista plástico Edvan Dias de Souza, um ex-aluno do Laboratório, coordenado por Valmir Batista. Os dois atuarão como instrutores no projeto. Batista explica que a metodologia usada pelo Laboratório tem surtido bons resultados ao longo dois oito anos em que ele está implantado na UEM.

A trajetória de Edvan Souza comprova isso. Portador de paralisia cerebral, com sérios comprometimentos na coordenação motora, ele superou as próprias limitações através do trabalho sistematizado do Laboratório, tornando-se um escultor, professor e produtor cultural. “A metodologia utilizada contribui para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que é o pensamento lógico, o raciocínio abstrato, entre outros”, explica Batista.

As aulas regulares com os idosos do Centro de Convivência João Paulo II, serão ministradas na própria entidade.

   

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