A Universidade Estadual de Maringá (UEM) sediará, amanhã (5), o lançamento da 23ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Maringá será a única cidade do Sul a receber o evento, que começa às 10 horas, no Anfiteatro do Nupélia, Bloco G-90. Melissa Ilha Martins, coordenadora de Projetos da Fundação Roberto Marinho, e Berenice Quinzani Jordão, diretora científica da Fundação Araucária, representando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), repassarão informações sobre o concurso e exibirão um vídeo. Está programada também uma palestra com Paulo Vinícius Baptista da Silva, que falará sobre Educação e Desigualdades Sociais: políticas universais e políticas focais.

O Jovem Cientista foi criado em 1981 com o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil. É promovido pelo Grupo Gerdau, CNPq e Fundação Roberto Marinho. Este ano, serão aceitos os trabalhos com o tema Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais. As inscrições podem ser feitas até 8 de agosto pela internet ou pelos correios. O regulamento e a ficha de inscrição estão em www.jovemcientista.cnpq.br.

O Prêmio tem cinco categorias: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Haverá ainda uma Menção Honrosa para um pesquisador doutor com trabalho de destaque na temática do concurso. Os melhores receberão prêmios que vão de computador e impressora a R$ 30 mil, dependendo da classificação e da categoria. Serão concedidas também bolsas de estudos do CNPq e de iniciação científica.

Neste ano, os graduados e estudantes de nível superior poderão enfocar a educação como mecanismo redutor das desigualdades sociais, com os vieses como mecanismos de inclusão social (tecnologia digital, educação empreendedora, acessibilidade e mobilidade social); popularização da ciência, tecnologia e inovação; o papel da educação na superação da violência; a educação como instrumento do antidesperdício de energia; energia como fator de segurança; conservação da energia elétrica fomentando a criação de emprego.

Já para os estudantes de ensino médio, os temas podem ser educação e desigualdades sociais; mecanismos de inclusão; popularização da Ciência, tecnologia e inovação; educação e superação da violência; educação, ambiente e saúde.