Professores da UEM, em assembléia realizada nesta quinta-feira (3), decidiram aguardar, até dia 5 de maio, uma posição do Estado em relação à proposta de revisão no Plano de Cargos, Carreiras e Salários Docente (PCCSD) das Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES). Caso não haja uma resposta do governo até a data, a categoria deve tomar medidas mais efetivas para a conquista de reajustes salariais. A reunião foi realizada, à tarde, no Restaurante Universitário da UEM.

Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UEM (Aduem), Washington Luiz Felix Santos, a opção por aguardar a manifestação do governo por mais este mês se deve à “expectativa positiva que temos em relação à disposição do governo em se pronunciar sobre proposta da categoria. Em nossas viagens à Curitiba, nos foi dito pelos secretários Ênio Verri (Planejamento), Maria Marta (Administração) e Lygia Pupatto (Ensino Superior) que o governador recebeu o documento redigido pelo grupo de trabalho no dia 11 de março e que a expectativa é que ele se posicione, agora, em abril, antes da data-base do funcionalismo”, esclarece Santos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Eder Adão Rossato, disse que a entidade vai reforçar a ação junto aos professores, durante o mês de abril, para mobilizar um contingente maior em torno do movimento. “Também vamos desenvolver ações políticas e administrativas, junto ao secretariado e aos deputados, em Curitiba, para definirmos as negociações, que estão em estado avançado, mas não são conclusivas”, destacou.

O presidente da Aduem, ainda destacou que, em maio, caso não haja qualquer definição, a categoria deverá optar por uma mobilização mais intensa, “que não passa necessariamente pela greve”, explicou Santos.

No final da tarde desta sexta-feira (4), a Reitoria da UEM, os sindicatos e o grupo de trabalho que formulou a proposta de remodelação do PCCSD foram convidados para a reunião da Escola de Governo, na próxima terça-feira (8), em Curitiba. No encontro, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) vai apresentar as linhas de ação para 2008.